Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain, está envolvido em supostas acusações de sequestro e tortura a um de seus opositores.
O caso
De acordo com o jornal francês L'Équipe, o empresário franco-argelino Tayeb Benabderrahmane teria sido sequestrado e torturado por Al-Khelaifi por deter informações comprometedoras do atual presidente do clube de Paris há três anos.
Tudo começou em 2020, quando o empresário ficou preso no Catar por três meses. Benabderrahmane afirmou que após sair foi colocado em cativeiro e torturado a mando de Khelaifi por seis meses. Depois, foi colocado em prisão domiciliar e autorizado a sair depois de ter assinado um protocolo de confidencialidade prometendo não divulgar "documentos sensíveis sobre Nasser Al-Khelaifi".
O Tribunal de Paris iniciou a investigação do caso. Três juízes foram nomeados na segunda-feira (27) para avaliar e examinar as acusações do franco-argelino, de que teria ficado em cativeiro.
Denúncia
Uma das suspeitas é sobre envolvimento de Al-Khelaifi na escolha da Copa do Mundo no Catar. E de um pacto para a concessão dos direitos televisivos das Copas de 2026 e 2030 para uma empresa catari da qual é o presidente, sem consentimento da Fifa.
Jogador admite alívio com saída de Vitor Pereira do Corinthians
Jogador admite alívio com saída de Vitor Pereira do Corinthians
O presidente do PSG já havia se manifestado sobre as acusações em novembro. "Você está falando sobre criminosos de carreira. Eles mudaram de advogado mais vezes do que histórias e mentiras. É o máximo em manipulação da mídia. Estou apenas surpreso que tantas pessoas considerem suas mentiras e contradições contra cíveis", rebateu Al-Khelaifi. "A lei seguirá seu curso e não tenho tempo para falar sobre pequenos criminosos de carreira."