Com quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze), a ginasta Rebeca Andrade, de 25 anos, que derrotou a fenomenal Simone Biles (EUA) na final do solo, tornou-se na França a maior esportista olímpica do Brasil.
Nenhum brasileiro ganhou tantas medalhas como ela em Jogos Olímpicos. Com as duas que conquistou em Tóquio-2020 (um ouro e uma prata), ela soma seis na sua coleção.
Robert Scheidt e Torben Grael, ambos da vela, têm cinco cada um (duas douradas). Assim, a participação de Rebeca foi ótima, marcante, grandiosa.
Um desempenho que poderia, em situação imaginária, extrapolar as fronteiras nacionais. No quadro de medalhas, se ela fosse um país, estaria hoje entre os 30 melhores de Paris-2024
Mais precisamente, ela estaria na 28ª colocação, empatada com a europeia Geórgia, que entrou na quarta-feira (7) com um ouro, duas pratas e um bronze.
O quadro qualitativo ranqueia os países pelo número de ouros, e o desempate é feito pelas pratas, primeiramente, e pelos bronzes.
Rebeca aparece à frente de 177 países - são 206 os participantes nas Olimpíadas deste ano -, inclusive de nações de primeiro mundo, como Dinamarca (um ouro e uma prata) e Noruega (um ouro).
Rebeca supera também todos os latino-americanos, à exceção do próprio país, como Chile (um ouro, uma prata) e Argentina (um ouro). Sem ela, o Brasil cairia para 26º no quadro.