O técnico Dorival Júnior volta a Curitiba em um novo momento de sua carreira. Agora como comandante da seleção brasileira, o paulista de 62 anos já fez a alegria de torcedores do Athletico e do Coritiba.
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Em entrevista nesta semana, o Dorival falou sobre sua relação com a capital paranaense. O comandante terá a missão de reabilitar o Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. A equipe é apenas a sexta colocada, com sete pontos em seis jogos, e enfrenta o Equador nesta sexta-feira (6), às 22h, no Couto Pereira, casa do Coritiba que ele conhece tão bem.
“Curitiba sempre me recebeu muito bem. Fico muito feliz de estar retornando. Ainda mais por estarmos vindo juntamente com a seleção brasileira depois de um bom período afastado do torcedor daqui. Espero a participação do torcedor, que compareça em massa, que prestigie, que volte a sentir um pouco mais a seleção. Nós estamos fazendo um trabalho para que possamos resgatar tudo isso e eu espero que essa sequência nos proporcione essa condição”, confia.
+ Como era o mundo quando a seleção jogou em Curitiba pela última vez?
O Brasil volta a atuar em Curitiba após 21 anos. A última vez que o Brasil jogou na capital paranaense foi em novembro de 2003. E como bem citou o treinador, a expectativa é de casa cheia. Em menos de 24 horas, no início da semana, os curitibanos esgotaram os mais de 35 mil ingressos.
“Eu sempre que retorno tenho um convívio muito positivo com o torcedor. Eu vivia na rua em Curitiba, sempre podendo usufruir de tudo aquilo que a cidade me proporcionou. Foi um momento muito importante na minha carreira”, declarou.
Dorival foi campeão paranaense por Athletico e Coritiba
Dorival Júnior ergueu taças do Campeonato Paranaense pela dupla Atletiba. Pelo Coxa, além de ter atuado como jogador entre 1988 e 1989, conquistou o título de 2008 em plena Arena da Baixada.
Já pelo Furacão, o troféu foi erguido no Couto Pereira em 2020, mas sem torcida, por conta da pandemia da Covid-19. O jogo foi marcado por uma virada histórica, com golaços de Khellven e Nikãonos acréscimos do segundo tempo.
“Eu tive a oportunidade de jogar pelo Coritiba e logo em seguida, iniciar minha carreira como treinador no clube. Fui treinador do Coritiba como também do Athletico. Uma curiosidade é que eu e o professor Abel Braga somos os únicos treinadores que conseguimos ser campeões paranaenses pelas duas equipes. Isso é um fato marcante”, relembra.
“O interessante é que nós ganhamos o título pelo Coritiba dentro da Arena da Baixada. Já o título com o Athletico foi dentro do Couto Pereira. Foi um fato assim que chamou muita atenção. Eu joguei as duas partidas com a torcida, teoricamente, contrária, e foram duas decisões representativas da minha carreira, da minha vida. E isso talvez tenha sido o que chamou muita atenção em relação às minhas passagens aqui da cidade”, acrescenta.