Após cogitar saída, lateral Danilo decide futuro na seleção brasileira
Capitão da seleção brasileira, o lateral-direito Danilo confirmou o futuro na equipe. Depois da eliminação na Copa América, o atleta da Juventus chegou a afirmar que seu tempo na seleção poderia ter chegado ao fim.
Mesmo reserva neste início de temporada europeia, Danilo foi novamente convocado por Dorival Júnior e seguiu com a faixa de capitão na vitória contra o Equador, na última sexta-feira (6), no Couto Pereira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Após a partida, o atleta falou sobre as dúvidas que sentiu pós Copa América e afirmou que se sente preparado para seguir representando a amarelinha.
"Jogar pela seleção é sempre um máximo orgulho para mim e para qualquer jogador. Eu lembro desde a primeira convocação. São 13 anos dentro da seleção, motivo de muito orgulho, acho que aquele momento ali era um momento de tristeza e decepção para todos nós", disse.
"Mas estou firme e forte, mentalmente e fisicamente. Enquanto eu estiver assim, e se for solicitado que eu aqui esteja, certamente vou defender com unhas e dentes", completou.
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Danilo pensou em deixar seleção brasileira
Depois da eliminação do Brasil pelo Uruguai na Copa América, nos pênaltis, Danilo chegou a dizer que não sabia se teria mais tempo na seleção. O jogador disse que iria refletir sobre o futuro.
“Essa equipe jovem demonstrou que pode fazer grandes coisas. Espero que o pessoal tenha um pouco de paciência. É justa [a cobrança] porque faz tempo que o Brasil não ganha algo. Mas que tenha paciência com esses jovens, não digo comigo porque não sei quanto tempo ainda tenho na Seleção. Na verdade, não sei se tenho mais tempo na Seleção”, disse Danilo, na época.
Depois da declaração, a CBF e o técnico Dorival Júnior conversaram com o jogador para que ele seguisse defendendo a canarinha. Experiente, o lateral de 33 anos é uma das figuras de liderança do elenco.
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Capitão fala sobre dificuldade da seleção e elogia jovens do elenco
Apesar da vitória, o Brasil fez um jogo muito ruim contra o Equador e, mesmo com o domínio do jogo, teve uma capacidade de criação sofrível. O jogador, que jogou durante os 90 minutos, falou sobre a necessidade de adaptação do time.
"É uma oscilação natural, são muitas caras novas, são muitos jogadores convocados pela primeira vez. É um tipo de jogo um pouco mais móvel que o Dorival pede, então necessita tempo", opinou.
"A adaptação é muito mais fácil com os resultados positivos. Já teve a Copa América de cara, uma competição que tinha uma expectativa importante. Mas oDorival fala em processo e acredito muito nisso. A cada período que a gente passa junto, consegue agregar coisas positivas", completou.
Um dos líderes do elenco, Danilo comentou sobre o trabalho que tem ao lado dos jovens, como Estêvão, que se tornou o qunito atleta mais jovem a estrear pela seleção, na sexta-feira.
"São garotos de muita qualidade, profissionalismo, que vêm com muita sede de jogar na seleção e buscar seu espaço. Claro, aqui a cobrança é sempre maior, e ainda bem, é um privilégio para todos nós. O que venho falando para eles é para se prepararem ao máximo, tecnicamente e mentalmente porque as oportunidades aparecem", disse.
Já mais aliviado na tabela, com a quarta colocação, o Brasil volta à campo na terça-feira (10), contra o Paraguai, às 21h30, no Defensores del Chaco, em Assunção.