Vitória e festa garantida: Paraná reencontra torcida na Vila Capanema
Foram exatos 690 dias, quase 23 meses, de espera pelo reencontro do Paraná Clube com a torcida. Nesta quarta-feira (26), os torcedores foram até a Vila Capanema matar as saudades do Tricolor na partida contra o Azuriz, pela segunda rodada do Campeonato Paranaense.
O público pagante na Vila foi de 1.629 pessoas, com público total de 1.897, gerando renda bruta de R$ 50,8 mil.
"A torcida é fundamental. Jogo sem torcida não parece jogo de futebol. A gente fica muito feliz, se emociona. Eles nos ajudam, nos empurram. Da mesma forma jogar contra uma torcida nos motiva, então o futebol sem torcida perde muito do espetáculo e do esporte", afirmou o técnico Jorge Ferreira.
A torcida vestiu a camisa e mais que dobrou o número de sócios. Agora, o clube está muito perto de bater a marca de quatro mil associados.
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“As nossas metas aos poucos vão sendo cumpridas. A gente pediu quatro mil sócios e estamos próximos disso. Eu acredito que até a próxima partida a gente vai conseguir chegar. Fica o meu muito obrigado a quem colaborou e continuem acreditando, venham com a gente. Hoje deu para ver a garra dos nossos jogadores. Juntos a gente vai chegar lá”, disse Helton Mercer Caron, membro da diretoria paranista.
E o Paraná agradeceu ao apoio com vitória, por 2 a 1. Os gols foram anotados por Ueslei Brito e André Krobel. Ao final da partida, todo o grupo foi comemorar os primeiros três pontos com a torcida nas arquibancadas (veja fotos abaixo).
Antes disso, o último jogo com torcida havia sido no dia 7 de março de 2020 na vitória, por 2 a 0, diante do União, de Francisco Beltrão, pela primeira fase do Estadual daquele ano.
Ao todo, 1.515 pagantes estavam na Vila Capanema antes de a pandemia mudar toda a rotina. Naquela ocasião, o Tricolor ainda ocupava a Série B do Brasileirão.
Quando as autoridades sanitárias liberaram o retorno dos torcedores aos estádios, em outubro do ano passado, o clube já havia encerrado sua participação na Série C, com o rebaixamento para D.
