Três promessas da base do Paraná Clube que não vingaram
O Paraná Clube fez história na década de 90 não só pelos títulos conquistados, mas também por revelar grandes talentos que brilharam no futebol mundial. Foi assim com Ricardinho, pentacampeão mundial, o goleiro Marcos, que fez carreira em Portugal, Lúcio Flávio, Giuliano, Thiago Neves e tantos outros.
Mas, assim como ocorrido em outros clubes, muitos jovens foram alçados ao time profissional com status de joia, mas acabaram não vingando. Confira abaixo três promessas que acabaram não "explodindo" no futebol como era esperado.
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Jhonny Lucas
O volante Jhonny Lucas, hoje com 24 anos, surgiu na base paranista como última grande promessa. Muito era esperado do jovem, que chegou a ter o seu nome cogitado em gigantes da Europa.
O jogador estreou na equipe profissional do Tricolor em 2017, conquistando o acesso à elite do futebol brasileiro. Em 2018, na disputa da Série A, foram 21 jogos em um time que ficou marcado pela vexatória campanha.
Na temporada seguinte, Jhonny Lucas já convivia com as especulações de sua venda. Mas, o volante foi parar no desconhecido Sint-Truiden, da Bélgica, onde quase não jogou. Ele retornou ao Brasil em 2021 para vestir a camisa do Londrina - passou ainda por Goiás e Vitória. Na atual temporada, Jhonny Lucas quase não joga pelo time do Goiás na Série B.
Elvis
Quando estreou pelo Paraná aos 18 anos, em 2009, o meia Elvis parecia a salvação técnica e financeira do clube. Habilidoso e com potencial, rapidamente virou titular do time. “Já recusamos R$ 14 milhões pelo Elvis”, declarou o diretor Marcio Vilela em junho daquele ano.
Já o presidente Aurival Correia acreditava que a venda do meia seria o maior negócio da história do clube. A realidade é que, entre 2009 e 2010, o meia fez somente 11 jogos pelo Paraná. Acabou emprestado para o Botafogo e chegou a defender o Benfica-POR. Mas nunca virou o craque que se esperava. Hoje, aos 34 anos, defende a Ponte Preta.
Kelvin
Um pouco depois de Elvis, surgiu o atacante Kelvin. Outra promessa que pintou com grande expectativa no Paraná Clube. em 2010, ele foi promovido ao time profissional. Foram apenas duas temporadas pelo Tricolor até ser vendido ao Porto, de Portugal.
Mas, o jovem não deslanchou no futebol europeu. Ele acabou sendo emprestado ao Rio Ave e disputou algumas partidas pelo time B do Porto, até retornar ao futebol brasileiro em 2015 para vestir a camisa do Palmeiras.
Kelvin ainda passou por São Paulo, Vasco, Fluminense, Coritiba, Avaí, Botafogo, Vila Nova e Ryukyu, do Japão. Atualmente, com 31 anos, ele disputa a Série C do Brasileiro pelo Remo.
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