Tcheco vê evolução no Paraná e ressalta relação com a torcida
Após a vitória de 3 a 0 do Paraná Clube contra o Apucarana, no último sábado (11), o técnico Tcheco destacou a evolução da equipe em relação ao jogo de estreia, contra o Nacional, na última semana, na Ligga Arena.
“Desenvolvemos nosso jogo com paciência, trocando passes lá atrás e procurando o melhor momento para atacar, eu cobro muito isso. É melhor deixarmos o adversário correr com a bola. Melhor do que acelerar uma bola e ceder o contragolpe. Por isso, corremos um risco calculado, mas é nossa proposta de jogo, a torcida vai se acostumar”, avaliou.
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A relação com a torcida, que foi problemática na campanha de 2023, parece estar se restabelecendo. Com tempo, a ideia de Tcheco é que haja comunhão total entre a arquibancada e os atletas. Nas palavras do técnico, é natural que haja cobrança, mas o torcedor entendeu o momento do clube. E a resposta das lideranças dentro do elenco tem sido positiva.
“Confio muito nos atletas que a gente acabou trazendo. Atletas com perfil de liderança como o Sidão. O próprio Eltinho, que é referência no vestiário, o Cristiano também. Eles estão entrando com sangue nos olhos e isso faz diferença quando tentamos impor mando de campo”, explicou.
Paraná Clube: Memórias do passado empolgam Tcheco
Tcheco foi revelado como jogador do Paraná Clube no final dos anos 1990, já na reta final do preríodo das maiores glórias do clube. Nostálgico, o ex-meia comentou sobre a passagem pelo elenco pentacampeão estadual em 1997.
“Estou muito feliz de ver o Couto lotado com a nossa torcida tricolor. No vestiário, eu estava lembrando dos meus primeiros momentos como jogador, pelo Paraná, em 1996. É mais um dia de emoção para mim diante desse clube. Quando se tem uma história aqui, como eu tenho, é sempre emocionante", afirmou.
Técnico do Paraná Clube elogia gramado do Couto Pereira
Pontuando sobre a boa condição do gramado no Couto Pereira, Tcheco também justificou o desempenho abaixo do esperado na estreia com uma falta de adaptação dos jogadores ao sintético da Ligga Arena, embora sem juízo de valor.
“A gente sabia que o primeiro jogo era o mais difícil. Era complicado jogar no gramado da Arena por uma questão de adaptação, não estou dizendo que seja ruim o gramado sintético. Mas quando você não está adaptado é mais difícil propor o jogo, fazer efetivamente o que é mais seguro", disse Tcheco.
"Sabíamos que o campo aqui no Couto estava bom, treinamos no campo da Vila Capanema para ter essa facilidade de propor o jogo e ter confiança de dar um toque, dois toques", concluiu.
A próxima partida do Tricolor é contra o Rio Branco, no próximo sábado (18), às 16h, no Gigante do Itiberê, em Paranaguá.