Rubão tem a obrigação de subir o Paraná para “salvar” gestão fracassada
Logo no primeiro ano de mandato Rubens Ferreira tratou de deixar claro, e rapidamente, que não tem a mínima capacidade para ser presidente do problemático Paraná.
O ridículo rebaixamento no Campeonato Paranaense 2022 não deixou dúvidas. Na sequência, o fracasso na acirrada e medíocre Série D foi apenas consequência natural.
"Tenho que ser muito incompetente para deixar o Paraná pior", disse o 'visionário' cartola ao ser eleito.
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Se por anos o Tricolor flertou com presidentes, diretores e conselheiros (e destes há dezenas) incapazes, Rubão chegou para cumprir o trágico destino do amadorismo do clube. Teve apenas um acerto: a volta do futsal.
Panorama que se confirmará quando o Paraná entrar em campo domingo, contra o Toledo, na Vila Capanema, pela estreia da melancólica segunda divisão do Campeonato Paranaense: obra de Rubão.
O cartola, que em 2022 havia fechado parceria com a LA Sports, neste ano apostou na volta do empresário Marcos Amaral e do cartola Paulão: incapaz de ideias novas, copiou o que foi feito no passado.
Se trouxe alguns patrocínios em 2023, dentre eles uma "boate adulta", não fez nada além do mínimo. Apesar de Rubão e sua diretoria, o Tricolor tem o dever de subir de divisão, é óbvio. Precisa subir.
E acertou na contratação do técnico Marcão, com experiência no certame. O ex-lateral tem a missão de transformar um caminhão de atletas desconhecidos em um time.
Se o Paraná não subir, Rubão deveria renunciar
Qualquer desfecho diferente do acesso deveria ser seguido da imediata renúncia do atual presidente, que poderia, por exemplo, ir cuidar dos times de futebol americano, beach soccer, futevôlei e, quem sabe, até retomar a equipe de beisebol e o baile do Havaí.
Por fim, mais um fato: apenas uma salvação externa, no formato de um improvável investidor, que destituísse os atuais conselhos e tomasse o controle total do clube poderia salvar o sonho paranista de um fim precoce. Existirá um salvador?
Formado pela UFPR, ingressou na Gazeta do Povo em 2014, como repórter na editoria de Esportes, participando de coberturas de Campeonato Paranaense, Copa do Brasil, Brasileirão, Sul-Americana, Libertadores, Olimpíadas e Copa do Mun...
