Queda precoce na Copinha só aumenta a lista de fracassos de Rubão no Paraná
A eliminação precoce na Copa São Paulo de Futebol Júnior apenas aumenta a lista de insucessos do presidente Rubens Ferreira desde que assumiu o cargo no Paraná, em 2021.
Os meninos, obviamente, não têm culpa. Foram esforçados. Alguns até demonstraram lampejos de qualidade, podendo, talvez, serem incorporados ao time profissional.
As fracas exibições do time na Copinha, diante de rivais como SKA Brasil e Aster, são somente reflexos de um clube à deriva. E que só disputou o campeonato depois de pedidos de socorro nos bastidores.
“Tenho que ser muito incompetente para deixar o Paraná pior”, declarou Rubão após vitória eleitoral, em entrevista ao ge.
Na época, o Tricolor se preparava para as disputas do Estadual, Série D e Copa do Brasil em 2022. Todos sabem o que aconteceu. A temporada seria vexaminosa, com fracasso em todas as frentes.
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Um fiasco total que expôs uma gestão assustadoramente despreparada para o monumental desafio de reerguer um clube em queda livre tanto em campo, como fora dele.
Um grupo gestor que, até o momento, demonstrou apenas boa vontade. E nada mais.
Ex-presidente do Conselho Fiscal, Rubão tinha profundo conhecimento do Paraná que lutou para assumir, batendo duas outras chapas em acirrado processo eleitoral.
Agora, portanto, não pode agir como se fosse imune às críticas, por mais que evite a imprensa e apenas conceda declarações oficiais. Deve ser cobrado. E muito.
Enquanto batalha para aprovar um plano de recuperação judicial capaz de evitar a falência do Tricolor, o dirigente tem o dever de montar o elenco que será comandado pelo técnico Marcão na Série Prata do Estadual – o único compromisso restante do clube neste ano que apenas começa.
Não obter o acesso seria mais um vexame em um clube que há tempos se acostumou a eles.