Torcedores do Paraná consomem outras modalidades para suprir a “abstinência”
Na falta de jogos do Paraná Clube por oito meses, após a queda no Estadual e a eliminação na Série D, os torcedores paranistas se viram "forçados" a acompanhar outras modalidades de esporte. Dentre estas estão futsal, basquete e futebol americano.
Alexandre Jonck, autônomo, deixou de ser sócio desde que o Paraná caiu para a Série Prata do Campeonato Paranaense e se fidelizou ao Joinville Futsal.
O time está disputando a Liga Nacional e ganhou a Taça Brasil de Futsal, tornando-se um novo hobby para Jonck e a família. "Hoje a fidelidade de um torcedor do Paraná está muito mais ligada à emoção do que à razão de se ter um serviço de qualidade oferecido", declara.
Enquanto que Gabrielle Bizinelli, uma das idealizadoras das Gralhas da Vila, assiste aos New York Giants, da NFL, e aos Lakers, da NBA. Gabrielle assiste tudo que pode e consegue, opina sobre e liga "o secador contra os rivais e a vida segue".
E há torcedores que também acompanham jogos do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil somente para se manterem atualizados, mas não conseguem ter outro time para se viver intensamente como o Tricolor.
Eduardo Albano, integrante da Fúria Independente e amante de futebol, lamenta não poder seguir o futebol do time do coração. "Um paranista é torcedor hereditário, que tem o dia de jogo como rotina sagrada para encontrar familiares e amigos", ressalta.
Para Mariana Oliveira, o futebol não irá fazer tanta falta nestes meses e sim ficar longe da Vila Capanema e da galera. "Você não vai ao estádio tanto pelo futebol, mas sim para confraternizar com os amigos torcedores", destaca.
Como só possui a Divisão de Acesso para jogar na temporada de 2023, a tendência é que o Paraná só entre em campo a partir de abril.