“Revolução no futebol”: Saiba como funciona o novo departamento do Paraná
Há cerca de um mês, o Paraná criava uma série de comissões para que cada uma delas pudesse cuidar de um assunto específico e ajudar com soluções para que o clube possa sair da grave crise financeira que atravessa. Uma destas comissões é responsável pelo futebol.
Liderado pelo ex-presidente Ocimar Bolicenho, o grupo, que é composto por diversos conselheiros do Tricolor, é uma espécie de orientador do "departamento da bola" no clube. Cabe, entretanto, ao Conselho Gestor aceitar ou não as sugestões desta comissão.
Uma das primeiras indicações da comissão foi a chegada de um diretor de futebol, sem remuneração, para que este fizesse um elo entre o executivo de futebol, Moisés Von Ahn, e o Conselho Gestor, liderado no momento por Luiz Carlos Casagrande, o Casinha - o presidente interino, Sérgio Molletta, está afastado por motivos de saúde.
A sugestão do Comitê do Futebol foi acatada pela diretoria e Marcello Guatura, que já havia composto a chapa do ex-presidente Leonardo Oliveira em sua primeira gestão e também auxiliado na organização do departamento de análise de mercado, em 2018, foi confirmado como novo diretor de futebol.
Com isso, nestes próximos dias, toda indicação e contratação solicitada pelo executivo de futebol Moisés Von Ahn terá que ter o aval do novo diretor Marcello Guatura.
E o Comitê do Futebol do Paraná?
E afinal, qual é de fato o trabalho do Comitê do Futebol do Paraná? Esse novo "braço" criado pela diretoria paranista não terá influência nenhuma no dia a dia do futebol do clube. Como já citado, o grupo será apenas um "órgão orientador" do Conselho Gestor, indicando algumas sugestões que podem ou não serem acatadas pela cúpula do Tricolor.
Em uma primeira reunião entre o comitê e o Conselho Gestor, foram apontadas algumas sugestões para que o departamento de futebol seja tocado de acordo com a realidade financeira do clube.
Além da chegada de um diretor de futebol, o grupo também pediu a limitação de 32 jogadores no elenco, para que não haja uma acumulação de atletas e os erros do passado não se repitam com a contratação de uma grande número de jogadores durante uma temporada.