Paraná pede extensão de prazo e futuro da SAF passa pela sede da Kennedy
O Paraná protocolou, na última sexta-feira (26), na 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba, um pedido de adiamento, por mais 30 dias, do andamento da venda da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube.
Considerada altamente complexa pelas pessoas envolvidas, a operação da SAF do Tricolor, neste momento, está diretamente ligada à regularização da sede social da Kennedy, razão pela qual o clube pediu o adiamento do processo.
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O Tricolor tenta regularizar as cláusulas de finalidade da propriedade, para que a sede possa ir a leilão sem impedimentos legais. Existe otimismo por parte dos investidores em um desfecho positivo.
Por outro lado, caso a situação da Kennedy não seja regularizada, as probabilidades de uma venda da SAF caem drasticamente. Isto porque o dinheiro do leilão seria usado para quitar as dívidas do clube que, entre trabalhistas e fiscais, giram em torno de R$ 120 milhões.
A operação envolvendo o pagamento das dívidas com a verba do leilão da sede possibilitaria aos interessados no projeto investir diretamente no futebol, aumentando as chances de sucesso esportivo que, consequentemente, no futuro, traria retorno também financeiro.
"Sem este imóvel à venda, o projeto nasce morto", diz uma fonte envolvida na negociação.
O principal investidor do consórcio que está próximo de comprar 90% da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Paraná Clube chama-se Carpa Family Office, segundo apurou o UmDois Esportes. A previsão total de investimento é de R$ 430 milhões em dez anos.
Paraná recebeu apenas uma oferta oficial por SAF
O Paraná recebeu, até o momento, apenas uma oferta oficial pela SAF, justamente a da Carpa Family.
Uma segunda empresa, chamada F10 Sports Academy, teria demonstrado interesse em investir R$ 600 milhões no clube pelos próximos dez anos. No entando, até o momento nenhum contato ou proposta oficial foram apresentados ao Tricolor.
Houve a especulação de surgimento de um terceiro interessado, de nome não revelado mas que, até o momento, foi descartado pelo clube.
SAF do Paraná pode sofrer embargos?
Tanto a União, como a Procuradoria Geral da Fazenda Nacianal, apresentaram embargos de declaração no processo que envolve a SAF paranista. Ou seja, manifestaram interesse em sanar dúvidas referentes à eventual venda do clube.
Ambos os órgãos querem se assegurar de que a eventual venda do Tricolor teria como uma das missões o pagamento das dívidas trabalhistas e fiscais do clube.
Nos bastidores, o Paraná afirma estar efetuando processo de transição tributária, o que garantiria aos órgãos públicos o recebimento do passivo hoje mantido pelo clube.
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