Paraná Clube: todos os presidentes da história do Tricolor
Fundado em dezembro de 1989, o Paraná Clube é um clube tradicional da cidade de Curitiba, no estado do Paraná. O Tricolor nasceu da fusão entre Colorado e Pinheiros, dois clubes com história e tradição no estado.
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Confira a seguir a lista de todos os presidentes da história do Paraná Clube.
Aramis Tissot - 1990-91
Primeiro presidente da história do Paraná Clube, Aramis Tissot foi o responsável por iniciar a gestão do novo clube, após a fusão entre Colorado e Pinheiros. Tissot tinha suas raízes ligadas ao Pinheiros. Contratou o reconhecido treinador, Rubens Minelli, o primeiro da história paranista. Em sua gestão, o Paraná conquistou Campeonato Paranense de 1991.
Darci Piana - 1992-93
O segundo presidente da história do Paraná Clube, Darci Piana, era ligado ao Colorado. Sob sua gestão, o Tricolor reforçou seu histórico de clube vencedor logo nos primeiros anos de fundação. Conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro de 1992, mesmo ano em que participou de sua primeira edição de Copa do Brasil, caindo nas oitavas de final. Em 1993, conquistou o título do Campeonato Paranaense.
Ocimar Bolicenho - 1994-95
Na sequência, o terceiro presidente da história do Paraná Clube foi Ocimar Bolicenho. Seguindo o acordo de intercalar mandatários dos clubes de origem, Bolicenho tinha as raízes no Pinheiros. Sob sua gestão, o Tricolor conquistou o tricampeonato estadual, em 1995. Bolicenho seguiria carreira como um dos principais executivos de futebol do país.
Ernani Buchmann - 1996-97
O escritor e advogado, Ernani Buchamann, foi o quarto presidente da história do Paraná Clube. Em sua gestão, o Tricolor conquistou o tetra, em 1996, e o pentacampeonato do Campeonato Paranaense, em 1997. Era ligado ao Ferroviário, clube que fez fusão com o Britânia e Palestra Itália, em 1971, formando o Colorado.
Dilso Rossi - 1998-99
O quinto presidente da história do Paraná Clube foi Dilso Rossi. O seu primeiro ano de gestão, 1998, marcou o fim da hegemonia paranista no Campeonato Paranaense. Naquele ano, no Brasileirão, o Tricolor escapou do rebaixamento na última rodada. No ano seguinte, em 1999, após manobra da CBF e o "caso Sandro Hiroshi", o Paraná acabaria rebaixado. Também neste ano, o Tricolor foi vice-campeão da Copa Sul e disputou a Copa Conmebol (Sul-Americana da época), em sua primeira disputa internacional.
Ênio Ribeiro de Andrade - 2000-03
O sexto presidente da história do Paraná Clube foi Ênio Ribeiro de Andrade. No início de sua gestão, o Tricolor já estava longe de ser a potência financeira dos primeiros anos de fusão. Mesmo assim, em 2000, o Tricolor conquistou o título do Módulo Amarelo da Copa João Havelange, a Série B da época. Em 2001 e 2022, o Tricolor foi bicampeão paranaense. Em 2003, terminou o Brasileirão em 10º e se classificou para a Copa Sul-Americana 2004.
José Carlos de Miranda - 2004-07
José Carlos de Miranda, o professor Miranda, foi o sétimo presidente da história do Paraná Clube. Sob sua gestão, o Paraná disputou a Sul-Americana de 2004. Em 2005, a equipe terminou o Brasileirão na 7ª posição, garantindo vaga na Sul-Americana de 2006. Em 2006, o Tricolor conquistou o seu sétimo título de Campeonato Paranaense e, no Brasileirão, conquistou a vaga para a Libertadores de 2007. Já em 2007, o Tricolor foi até as oitavas de final da Libertadores, mas acabou rebaixado no Brasileirão. Ficou ainda maracado pelo "caso Thiago Neves", que renderia sérios problemas financeiros ao clube.
Aurival Correia - 2008-09
O oitavo presidente da história do Paraná Clube foi Aurival Correia. Em 2008, o clube caiu na semifinal do Campeonato Paranaense e, na Série B, a ficou apenas na 11ª colocação. No ano seguinte, em 2009, o Tricolor voltou a decepcionar e ficou somente na 10ª posição da Série B. Antes de assumir a presidência, Aurival era diretor de finanças do clube e também teve o nome envolvido no "caso Thiago Neves".
Aquilino Romani - 2010-11
Aquilino Romani foi o nono presidente da história do Paraná Clube. Sob sua gestão, em 2010, o Tricolor ficou na 7ª posição da Série B. Já em 2011, a gestão de Romani ficou marcada pelo vexatório rebaixamento no Campeonato Paranaense. Após a queda, Romani ficou seis meses afastado do cargo. Na Série B daquele ano, também lutou contra o rebaixamento, mas desta vez com sucesso, ficando na 13ª posição.
Aramis Tissot - 2011-12
Diante da crise em que o Paraná estava afundado, o primeiro presidente da história do clube, Aramis Tissot, retornou ao cargo para uma rápida gestão.
Rubens Bohlen - 2012-15
Décimo primeiro presidente da história do Paraná Clube, Rubens Bohlen assumiu o clube na segunda divisão estadual e apostou na contratação do ídolo Ricardinho como treinador. A equipe conquistaria o acesso no Paranaense daquele ano. Na Série B de 2012, terminou na 10ª posição e, em 2013, esteve perto de subir, mas ficou em 8º. Em 2013, sem adversário na eleição, foi reeleito. Em 2015, enfraquecido, acabaria renunciando ao cargo.
Luiz Carlos Casagrande - 2015 (interino)
Com a renúncia de Rubens Bohlen, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, assume o posto de presidente do Paraná Clube de forma interina.
Leonardo Oliveira - 2015-21
Nome indicado pelo grupo político liderado pelo empresário Carlos Werner, Leonardo Oliveira comandou o clube na Séries B de 2015 e 2016 sem grandes chances de acesso. Já em 2017, sob o comando do dirigente, o Paraná conquistaria o histórico acesso para a Série A, após dez anos na Série B. Mas, em 2018, o Tricolor seria rebaixado novamente e iniciaria uma série impressionante de quedas. Em 2020, foi rebaixado para a Série C e, em 2021, para a Série D. Leonardo Oliveira renunciou em 2021, com o clube praticamente rebaixado.
Sérgio Moletta - 2021 (interino)
Com a renúncia de Leonardo Oliveira, Sérgio Moletta assumiu interinamente a presidência do Paraná Clube, em 2021.
Luiz Carlos Casagrande - 2021 (interino)
Com o Paraná Clube afundado na pior crise de sua história, Luiz Carlos Casagrande substitui Sérgio Moletta como presidente interino, ainda em 2021.
Rubens Ferreira da Silva - 2021-atual
Rubens Ferreira assume o Paraná Clube na Série D e afundado em crise, após uma série de rebaixamentos em sequência. "Tenho que ser muito incompetente para deixar o Paraná Clube pior que se encontra", declarou, ao ser eleito. No entanto, em 2022, seu primeiro ano de gestão, o Tricolor foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paranaense e eliminado na Série D. Em 2023, sob a gestão de Rubão, o clube também fracassou em obter o acesso no Estadual e ficou sem calendário nacional. Em 2024, pediu afastamento do cargo.