Eliminação do Paraná Clube termina com confusão, gás de pimenta e tiros
A eliminação do Paraná Clube nas quartas de final da Série D terminou com confusão nas arquibancadas do Manduzão, casa do Pouso Alegre em Minas Gerais. Segundo relatos da rádio Transamérica Curitiba, as duas torcidas quase entraram em conflito. A Polícia Militar usou gás de pimenta e até balas de borracha para conter a confusão.
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Um bebê, filho do atacante Iacovelli, estava nas arquibancadas. Para protegê-lo da confusão, o jogador precisou pegar a criança e levá-la para o gramado.
Torcedores do Paraná Clube precisaram de atendimento médico - três ambulâncias chegaram a ser usadas após a confusão. Em entrevistas à Rádio Transamérica, outros torcedores do Tricolor reclamaram da truculência da polícia, que jogou gás de pimenta e deu até tiros de borracha apesar da presença de crianças nas arquibancadas.
+ Paraná fica sem calendário nacional por pelo menos dois anos
A eliminação do Paraná ocorreu após uma derrota por 1 a 0 para o Pouso Alegre na tarde deste sábado (13) - o jogo de ida tinha sido 1 a 1. Para subir, o Tricolor precisava passar do Pouso Alegre e, depois, de mais um adversário. Com o resultado, o Paraná ficará sem calendário nacional por pelo menos dois anos.
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Rebaixado no último Estadual, o Paraná terá que voltar à primeira divisão do Campeonato Paranaense em 2023 e terminar entre os primeiros colocados na edição 2024 para, aí sim, ter a chance de disputar a Série D do Campeonato Brasileiro de 2025. Ou seja, na melhor das hipóteses, o Tricolor ficará dois anos jogando só o Estadual.