Paraná Clube: os maiores ídolos da história do Tricolor
Em 34 anos de história, o Paraná Clube colecionou conquistas, principalmente, no início de sua criação, na década de 90. Foi nesta época que surgiram os grande ídolos do Tricolor. Na sequência, após inúmeras temporadas de dificuldades, alguns nomes brilharam.
O UmDois Esportes fez a lista dos maiores ídolos da história do Paraná Clube.
Saulo
Maior artilheiro da história do Paraná Clube, com 104 gols, Saulo, o Tigre da Vila, como é conhecido, tem até placa na Vila Capanema. O atacante teve três passagens como jogador pelo Tricolor, sendo campeão paranaense e principal peça na conquista da Série B do Campeonato Brasileiro de 1992, fazendo o gol do título em uma Fonte Nova lotada.
Após se aposentar, Saulo ainda foi técnico do clube em duas oportunidades - 2003/2004 e 2007/2008. O ídolo também foi auxiliar e coordenador técnico paranista.
Adoílson
Conhecido como "Bagaço", Adoílson é considerado um dos principais maestros da história do Paraná Clube. Foram cinco temporadas com a camisa paranista e a principal conquista também foi a Série B de 1992. Adoílson é o segundo maior artilheiro do Tricolor, com 78 gols em 241 jogos.
Régis
Na meta, o Paraná Clube contou com grandes ídolos. O principal deles para muitos torcedores foi Régis. Com passagens pela seleção brasileira, o arqueiro chegou ao Tricolor em 1993 e ficou até 1999, sendo um dos principais nomes na conquista do pentacampeonato paranaense. Régis atuou em 317 jogos e se destacava principalmente ao pegar muitos pênaltis.
Ricardinho
Revelação das categorias de base do Paraná Clube, Ricardinho estreou no time profissional em 1995 e foi destaque nas conquistas do tetra e do pentacampeonato paranaense. Na sequência, ele defendeu grandes clubes como Corinthians, São Paulo e Santos. Ricardinho participou de duas Copas do Mundo e foi pentacampeão mundial com a seleção em 2002.
Após pendurar as chuteiras, Ricardinho voltou ao Paraná para comandar a equipe em 2012, conquistando a Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense.
Maurílio
Revelado pelo Pinheiros, um dos clubes que deram origem ao Paraná, Maurílio também fez história no clube, com a conquista da Série B de 1992 e quando livrou o clube do rebaixamento já no fim da temporada de 2002.
Maurílio pendurou as chuteiras em 2009 e voltou ao Tricolor para comandar o clube em 2021. Mas, como técnico, o ídolo paranista não conseguiu evitar a péssima campanha na Série C - na sequência, o Paraná caiu para a Série D.
João Antônio
Contratado com status junto ao Grêmio em 1991, o volante João Antônio ficou cinco temporadas no Paraná e também marcou o seu nome na história do clube. Além das conquistas, o atleta ficou marcado por um golaço de voleio contra o Athletico, no Couto Pereira.
Lúcio Flávio
Também revelado nas categorias de base do Paraná, Lúcio Flávio foi alçado ao time profissional em 1998. Mas, foi em 2000 que ele se consagrou na conquista do Módulo Amarelo da Copa João Havelange. O meia rodou pelo futebol brasileiro e ainda jogou por mais três temporadas.
Lúcio Flávio pendurou as chuteiras e chegou a trabalhar como auxiliar-técnico do Paraná de 2018 a 2020.
Serginho Prestes
Revelação do Pinheiros, Serginho Prestes também fez história nas conquistas do Paranaense de 1991 e na Série B de 1992. O meio-campista ficou marcado por um gol histórico contra o Grêmio, em Porto Alegre, pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 1992.
Marcos
Revelado nas categorias de base do Paraná, o goleiro Marcos é o atleta com mais jogos na história do clube. O arqueiro foi destaque na conquista da Copa João Havelange de 2000 e, após longo período no futebol português, retornou ao clube e ainda colocou o Tricolor de volta à elite do futebol brasileiro, em 2017.
Na sequência, após pendurar as luvas, Marcos virou dirigente no Paraná, mas ficou pouco tempo na função. No total, foram 12 anos dedicados ao clube.
Caio Júnior
O saudoso Caio Júnior fez história no Paraná em três passagens marcantes. Em 1997, ele foi destaque na conquista do Campeonato Paranaense, marcando dois gols na final. Já como técnico, em 2002, ele teve a dura missão de livrar o Tricolor do rebaixamento no Brasileirão e teve êxito.
Para fechar com chave de ouro, em 2006, de novo ao comando técnico do Paraná, Caio Junior levou o Tricolor, de forma inédita, para a Libertadores da América.