O Paraná Clube é azarão na Divisão de Acesso?
A necessária venda da SAF tem dominado o noticiário do Paraná Clube em 2024. E com justiça. O movimento é primordial para a luta do clube contra a extinção. Para qualquer esperança de futuro que envolva um time de futebol profissional.
Em meio a este cenário de indefinição, no entanto, a participação do Tricolor na Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense deste ano tornou-se uma incógnita. E o panorama, até aqui, não deixa de ser preocupante.
Com sonhos de um futuro milionário à parte, a edição do ano passado já provou que só camisa e torcida não bastam para subir. É preciso o mínimo de competência e planejamento.
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E é exatamente por isso que o afastamento recente do presidente Rubens Ferreira serve de alento ao torcedor. Fora temporariamente por motivos de saúde, fica o registro de melhoras para Rubão. Mas voltemos aos fatos da realidade do futebol do Tricolor.
O improvisado gestor já provou ser incapaz de prover o mínimo necessário que o clube precisa. Mesmo para uma disputa semiamadora. Ao sair, abre as portas para o sucesso paranista no subsolo do futebol estadual.
Mas, é claro, será preciso muito mais. O ex-meia Tcheco é o cotado para assumir o comando técnico. Terá que conduzir um elenco montado às pressas, de qualidade técnica que promete ser, novamente, sofrível. Afinal de contas, os bons jogadores têm melhores opções.
O Tricolor precisa, de qualquer maneira, subir. O futuro da SAF passa também, inexoravelmente, por essa condição.