Árbitro do Atletiba se envolve em nova polêmica durante jogo do Paraná Clube
O árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto, que apitou o clássico Atletiba, se envolveu em nova polêmica no Campeonato Paranaense. Durante a partida entre São Joseense e Paraná Clube, na tarde deste domingo (9), o juiz mandou o jogo seguir após a bola bater no braço do goleiro Cayo Felipe fora da área.
O lance aconteceu quando ainda estava com o placar fechado. A partida terminou com vitória do São Joseense por 2 a 1.
SÓ TEM BANDIDO NA @federacaopr ESTÃO FAZENDO DE TUDO PARA O PARANÁ CAIR
— Paraná Mil Grau 🇹🇭 em busca da Dzona (@prmilgrau) February 9, 2025
O ATACANTE IA SAIR NA CARA DO GOL, ERA EXPULSÃO PRO GOLEIRO
VERGONHA FILHOS DA PUTA @federacaopr pic.twitter.com/QbktMWisWL
Vídeo: Reprodução/NSports
Logo após o primeiro tempo, o zagueiro Félix Jorge, do Paraná Clube, detonou a atuação do árbitro. "São muitas dificuldades que encontramos durante a partida. Nós fomos prejudicados no lance que bate na mão do goleiro fora da área. Ficou nítida que era uma chance clara e manifesta de gol", comentou.
Já o técnico Tcheco, após o jogo, cobrou melhorias no Campeonato Paranaense. "Tem que colocar o VAR no campeonato, como tem o Gaúcho e o Paulista. Se quer ser o maior, tem que investir. Já fomos prejudicados no jogo anterior com um pênalti. E hoje foi um lance capital", afirmou.
Tcheco, técnico do Paraná Clube"É um lance que pode decretar muitas coisas para nós. Não quero colocar clima de choro, mas foi um lance capital".
Por outro lado, o experiente zagueiro Dirceu, do São Joseense, disse que era um lance interpretativo. "Confesso que não vi. É muito interprerativo, se o Selmo que é o mais experiente que temos não viu, quem sou eu para falar que está errado", afirmou.
Árbitro de polêmica do Paraná Clube foi julgado após Atletiba
O desempenho de Selmo Pedro dos Anjos Neto no clássico entre Coritiba e Athletico, em 25 de janeiro, também recebeu reclamações. O árbitro chegou a ser julgado no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), mas foi absolvido por maioria de votos.
A denúncia foi que o juiz teria contribuído para a briga generalizada entre os atletas das duas equipes após o empate em 0 a 0. Se tivesse sido punido, Neto poderia pegar até seis meses de suspensão.
"Não há regramento algum do futebol que determine que o árbitro tenha que estar no meio sendo árbitro de boxe. Evidente que essa não é a função do árbitro", afirmou o advogado Eduardo Vargas, que defendeu o árbitro.
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Jornalista formado na PUCPR e especialista em Gestão e Marketing no Esporte na Uninter. Experiência em cobertura esportiva na Banda B, no Globo Esporte, na Rede CNT e no Paraná Portal. Colabora com o UmDois Esportes desde 2024....
