Após aprovação de Recuperação Judicial, Paraná negocia SAF; veja interessados
Após a aprovação do novo plano de Recuperação Judicial do clube, na última segunda-feira (12), o Paraná planeja avançar com rapidez na venda da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). A informação é do ge.com e foi confirmada pelo UmDois.
Recentemente, o presidente do Tricolor, Rubens Ferreira, revelou a existência de acordos de confidencialidade com nove grupos de investidores interessados na compra do clube.
Neste momento, um grupo favorito, formado por três empresas brasileiras, avança nas conversas com a cúpula paranista.
Os investidores são formados por uma distribuidora de alimentos nacional; uma loja de varejos nacional; e, por fim, uma igreja, também de âmbito nacional.
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O investimento giraria em torno de R$ 100 milhões. Além disso, os investidores assumiriam a dívida e ficariam com os imóveis do Tricolor como garantia, além do controle de futuras receitas.
Uma das lideranças de um grupo de empresários e advogados que, em parceria com a diretoria do Paraná, formou um conselho de estudos para tentar salvar o Tricolor, o vereador Rodrigo Reis explica o panorama.
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"Este grupo de investidores é o favorito porque estão trabalhando juntos. A igreja tem interesse em parte de um dos imóveis para fazer uma grande sede em Curitiba", detalha. A disponibilização da sede da Kennedy como garantia aos credores, afirma Reis, foi fundamental para o avanço de conversas da SAF.
"O Paraná tem patrimônios que não podem ser vendidos, mas podem ser colocados como garantia aos investidores. Além disso, a marca ainda é importante. Até agosto, a gente quer colocar a venda para funcionar. A maior dificuldade era a aprovação da Recuperação Judicial", complementa.
Rede Massa e empresário dono do Pinheirão interessados no Paraná
Dentre os nove interessados em uma eventual SAF do Paraná, a reportagem de UmDois apurou ainda que estão também o Grupo Massa, do empresário Ratinho, e um grupo liderado pelo empresário João Destro, atual dono do Pinheirão.
O interesse de Destro, aliás, estaria justamente ligado à possibilidade de aproveitamento do estádio, arrematado em leilão em junho de 2012, por R$ 57,5 milhões. Em entrevista à Gazeta do Povo, em 2018, Destro revelou que tinha prejuízo mensal de R$ 500 mil com a propriedade.