Marcos Amaral critica falta de autonomia e revela mágoa com o Paraná
Recém-saído da gestão do Paraná Clube, o diretor Marcos Amaral comemorou a vitória do Rio Branco contra o Tricolor, neste sábado (18). Amaral não escondeu a mágoa pela despedida do Tricolor, em fevereiro deste ano.
“É uma emoção que não tem palavras. O Paraná sabe por que eu saí, o Paraná sabe, eu queria muito essa vitória. Respeito muito o Paraná, estive lá por 15 anos. Hoje eu defendo as cores do Rio Branco. Nós estamos só no começo de um grande trabalho. Se a gente continuar humilde e respeitando os adversários, vamos conseguir o acesso", declarou, em entrevista ao repórter Jairo Júnior, da Rádio Transamérica.
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Amaral explicou a mágoa sentida pela saída do Tricolor. “Deixa [mágoa], deixa muito. O pessoal do Paraná sabe disso. Saí triste, o que motivou minha saída pelo que me fizeram. Mais do que nunca, não é um troco. Hoje mostra que o Amaral tem potencial e qualidade, desde que tenha autonomia”, reforçou.
Paraná: Amaral diz que Rio Branco tem a maior folha da Divisão de Acesso
A liderança do Rio Branco não é por acaso, segundo Amaral. Ele contou que tinha um planejamento pronto para devolver o Paraná à elite, mas que as ideias não aproveitadas estão trazendo frutos ao novo clube.
Em 2023, no entanto, Marcos Amaral foi o responsável, ao lado do presidente Rubens Ferreira, pela montagem do elenco do Paraná que fracassou na Divisão de Acesso e não conseguiu devolver o Tricolor à elite estadual.
“Eu não trabalho sozinho. Aqui temos a maior folha do campeonato, mas tive autonomia para fazer um planejamento profissional aqui no Rio Branco. Respeito o presidente [do Paraná] e a diretoria, mas eles sabem por que saí triste. Desejo toda a sorte do mundo ao Paraná, um clube que é minha raiz, e minha casa, mas hoje tenho de seguir meu trabalho", declarou.
