Suspensão preventiva de Tandara foi por substância anabolizante ostarina
Tandara Caixeta, oposta da seleção brasileira de vôlei, foi suspensa preventivamente pelo uso da substância proibida ostarina, que pertence ao grupo dos anabolizantes. A atleta, que estava disputando a Olimpíada de Tóquio, já embarcou de volta para o Brasil.
O teste positivo aconteceu em exame antidoping feito em 7 de julho, em Saquarema, no Rio de Janeiro, pouco antes da viagem ao Japão. De acordo com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) a ostarina é proibida tanto em competição como fora de competição. Ela funciona como modulador hormonal.
Tandara disse, nas redes sociais, que está trabalhando em sua defesa e só vai se manifestar após a conclusão do caso.
Confira a nota da ABCD
Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) esclarece que o processo de controle de dopagem do caso da atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, seguiu todos os padrões internacionais estabelecidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).
Informamos que a coleta do material biológico da atleta foi realizada fora de competição, em 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema/RJ, mesmo momento em que todas as demais atletas da equipe também forneceram o material.
Ao receber, no dia 5 de agosto de 2021, o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), único credenciado pela WADA na América Latina, foi constatada a presença da substância Ostarina, que pelo Código Brasileiro Antidopagem implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.
A Ostarina é uma substância não especificada, proibida em competição e fora de competição. Pertence a classe: S1.2 Agentes Anabolizantes – Outros Agentes Anabolizantes – SARMS da Lista de substâncias e métodos proibidos da AMA-WADA.
A ABCD seguirá os trâmites processuais do caso em sigilo para proteger os direitos da atleta.