Futebol Americano

São Paulo vive noite de NFL com estrelas e estádio Evidências

São Paulo vive noite de NFL com estrelas e estádio Evidências

Foto: Karen Fontes/AFI/iShoot/Gazeta Press

Com cerveja liberada, trens e metrô 24h à disposição, além da presença massiva da cor verde em todos os seus setores, a Neo Química Arena, em Itaquera, viveu uma noite exótica nesta sexta-feira (6), ao receber o primeiro jogo oficial da NFL (National Football League) realizado no Brasil.

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O contraste era evidente: o tradicional reduto corintiano, acostumado ao preto e branco, se viu envolvido por um cenário moldado pela principal cor de Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, os escolhidos pela liga dos Estados Unidos para ajudar na popularização do campeonato de futebol americano por aqui.

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Quem optou pelo transporte público, contou com as linhas da CPTM e do Metrô à disposição durante toda a madrugada. As estações Itaquera e Artur Alvim ficaram abertas por 24h, de sexta para sábado, enquanto as demais também funcionaram neste período, mas apenas para o desembarque de passageiros, algo que não ocorre durante qualquer outro evento na arena de Itaquera -em partidas do Corinthians, as estações mais próximas do estádio fecham às 0h21.

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Itaquera também recebeu muitos turistas, principalmente dos EUA. A presença deles na arena era incerta devido a declarações de jogadores do Eagles, que expressaram preocupações sobre a criminalidade em São Paulo.

“É uma cidade sóbria. Foi tudo bem até agora”, resumiu Trason Snover, 25, torcedor do Packers, sobre sua primeira estadia em São Paulo. Ele e seu amigo Jacob Podturg vão passar cinco dias na cidade antes de retornar para Lincoln, no estado do Nebraska.

Embora também elogie a cidade, Jacob estranhou o clima no estádio. “É muito diferente da NFL nos EUA”, disse ele. “Primeiro, a divisão das torcidas. Segundo, ter um jogo em um estádio de soccer [futebol], que é bem menor do que um estádio da NFL. No Nebraska, nós temos um estádio para 90 mil pessoas. É um estádio muito bonito, mas menor do que estamos acostumados”, afirmou.

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A equipe para a qual ele torce parece que também estranhou o campo, já que acabou derrotada pelo Eagles por 34 a 29.

Pela empolgação dos torcedores quando o jogo começou, isso não mudou o caráter festivo que os organizadores tentaram imprimir ao evento, e endossado pelo governo do estado de São Paulo, que liberou a venda de bebidas alcoólicas sob a justificativa de a partida ter “características culturais e de entretenimento”.

A venda de bebidas alcoólicas em estádios é proibida em São Paulo desde 1996, quando foi sancionada a lei 9.470, como consequência de uma briga entre torcidas de Palmeiras e São Paulo no Pacaembu.

Um dos principais patrocinadores da NFL, contudo, é a Ambev, por meio da marca Budweiser, que tem um contrato global com a liga e foi peça fundamental para trazer o evento ao Brasil -foi a marca que também patrocinou o show da cantora Anitta no intervalo do confronto. Além dela, Luisa Sonza se apresentou no gramado, cantando o hino nacional brasileiro.

Quem quis ver o jogo de perto -o público total foi de 47.236 pessoas- pagou caro. Os ingressos custaram de R$ 285 a R$ 2.520. Para comer e beber no estádio, porém, o preço foi semelhante a jogos de futebol -os sanduíches custavam de R$ 30 a R$ 55, enquanto espetos de carne, frango, linguiça, pão de alho e queijo coalho custavam R$ 18. Bebidas eram vendidas por R$ 8 um copo de água, R$ 12 um refrigerante e R$ 18 a cerveja, com ou sem álcool.

Antes da bola oval voar, durante a apresentação de entrada do Eagles, um grupo de torcedores chegou a puxar um grito de “Timão, eô”, mas o coro foi logo abafado por vaias, algo inimaginável em Itaquera, onde pela primeira vez em um evento esportivo não se viu a camisa de nenhum clube do futebol brasileiro nas arquibancadas -o item fez parte de uma série de proibições impostas pela NFL por razões de segurança.

Pela empolgação dos torcedores quando o jogo começou, isso não mudou o caráter festivo que os organizadores tentaram imprimir ao evento, e endossado pelo governo do estado de São Paulo, que liberou a venda de bebidas alcoólicas sob a justificativa de a partida ter “características culturais e de entretenimento”.

A venda de bebidas alcoólicas em estádios é proibida em São Paulo desde 1996, quando foi sancionada a lei 9.470, como consequência de uma briga entre torcidas de Palmeiras e São Paulo no Pacaembu.

Um dos principais patrocinadores da NFL, contudo, é a Ambev, por meio da marca Budweiser, que tem um contrato global com a liga e foi peça fundamental para trazer o evento ao Brasil -foi a marca que também patrocinou o show da cantora Anitta no intervalo do confronto. Além dela, Luisa Sonza se apresentou no gramado, cantando o hino nacional brasileiro.

Quem quis ver o jogo de perto -o público total foi de 47.236 pessoas- pagou caro. Os ingressos custaram de R$ 285 a R$ 2.520. Para comer e beber no estádio, porém, o preço foi semelhante a jogos de futebol -os sanduíches custavam de R$ 30 a R$ 55, enquanto espetos de carne, frango, linguiça, pão de alho e queijo coalho custavam R$ 18. Bebidas eram vendidas por R$ 8 um copo de água, R$ 12 um refrigerante e R$ 18 a cerveja, com ou sem álcool.

Já uma lembrança da partida era bem diferente. Uma camisa oficial de qualquer um dos clubes da NFL, com personalização com o nome de um jogador, custava R$ 1.199,90. Uma opção mais em conta poderia ser um pequeno capacete, semelhante ao que os atletas usam para jogar, mas em miniatura, vendidos a R$ 599,90, com a temática do jogo em São Paulo, ou R$ 699,90 o de cada um dos times.

O preço assustou alguns torcedores. “Aqui está mais caro do que na loja da Artwalk da Oscar Freire”, disse o médico Roberson Guimarães, 55, que foi ao jogo junto com seu filho, Henrique, 20. “Só com o ingresso, a gente gastou R$ 2.500. Agora, esses preços aqui na loja são abusivos”, reclamou Roberson. “Por ser o dia do jogo, a gente esperava que seria caro, mas não tanto”, completou Henrique.

Mas o evento também atraiu pessoas com alto poder aquisitivo, como aqueles que se deslocam a Itaquera de helicóptero. Cerca de duas horas antes do jogo, formou-se um “trânsito” de aeronaves, esperando por autorização para pousar no heliponto do estádio. Ao todo, 48 voos foram registrados. Em dias de partidas do Corinthians, a média é de 10, segundo os responsáveis pelo heliponto.

Quem optou pelo transporte público, contou com as linhas da CPTM e do Metrô à disposição durante toda a madrugada. As estações Itaquera e Artur Alvim ficaram abertas por 24h, de sexta para sábado, enquanto as demais também funcionaram neste período, mas apenas para o desembarque de passageiros, algo que não ocorre durante qualquer outro evento na arena de Itaquera -em partidas do Corinthians, as estações mais próximas do estádio fecham às 0h21.

Itaquera também recebeu muitos turistas, principalmente dos EUA. A presença deles na arena era incerta devido a declarações de jogadores do Eagles, que expressaram preocupações sobre a criminalidade em São Paulo.

“É uma cidade sóbria. Foi tudo bem até agora”, resumiu Trason Snover, 25, torcedor do Packers, sobre sua primeira estadia em São Paulo. Ele e seu amigo Jacob Podturg vão passar cinco dias na cidade antes de retornar para Lincoln, no estado do Nebraska.

Embora também elogie a cidade, Jacob estranhou o clima no estádio. “É muito diferente da NFL nos EUA”, disse ele. “Primeiro, a divisão das torcidas. Segundo, ter um jogo em um estádio de soccer [futebol], que é bem menor do que um estádio da NFL. No Nebraska, nós temos um estádio para 90 mil pessoas. É um estádio muito bonito, mas menor do que estamos acostumados”, afirmou.

A equipe para a qual ele torce parece que também estranhou o campo, já que acabou derrotada pelo Eagles por 34 a 29.

Pela empolgação dos torcedores quando o jogo começou, isso não mudou o caráter festivo que os organizadores tentaram imprimir ao evento, e endossado pelo governo do estado de São Paulo, que liberou a venda de bebidas alcoólicas sob a justificativa de a partida ter “características culturais e de entretenimento”.

A venda de bebidas alcoólicas em estádios é proibida em São Paulo desde 1996, quando foi sancionada a lei 9.470, como consequência de uma briga entre torcidas de Palmeiras e São Paulo no Pacaembu.

Um dos principais patrocinadores da NFL, contudo, é a Ambev, por meio da marca Budweiser, que tem um contrato global com a liga e foi peça fundamental para trazer o evento ao Brasil -foi a marca que também patrocinou o show da cantora Anitta no intervalo do confronto. Além dela, Luisa Sonza se apresentou no gramado, cantando o hino nacional brasileiro.

Quem quis ver o jogo de perto -o público total foi de 47.236 pessoas- pagou caro. Os ingressos custaram de R$ 285 a R$ 2.520. Para comer e beber no estádio, porém, o preço foi semelhante a jogos de futebol -os sanduíches custavam de R$ 30 a R$ 55, enquanto espetos de carne, frango, linguiça, pão de alho e queijo coalho custavam R$ 18. Bebidas eram vendidas por R$ 8 um copo de água, R$ 12 um refrigerante e R$ 18 a cerveja, com ou sem álcool.

Já uma lembrança da partida era bem diferente. Uma camisa oficial de qualquer um dos clubes da NFL, com personalização com o nome de um jogador, custava R$ 1.199,90. Uma opção mais em conta poderia ser um pequeno capacete, semelhante ao que os atletas usam para jogar, mas em miniatura, vendidos a R$ 599,90, com a temática do jogo em São Paulo, ou R$ 699,90 o de cada um dos times.

O preço assustou alguns torcedores. “Aqui está mais caro do que na loja da Artwalk da Oscar Freire”, disse o médico Roberson Guimarães, 55, que foi ao jogo junto com seu filho, Henrique, 20. “Só com o ingresso, a gente gastou R$ 2.500. Agora, esses preços aqui na loja são abusivos”, reclamou Roberson. “Por ser o dia do jogo, a gente esperava que seria caro, mas não tanto”, completou Henrique.

Mas o evento também atraiu pessoas com alto poder aquisitivo, como aqueles que se deslocam a Itaquera de helicóptero. Cerca de duas horas antes do jogo, formou-se um “trânsito” de aeronaves, esperando por autorização para pousar no heliponto do estádio. Ao todo, 48 voos foram registrados. Em dias de partidas do Corinthians, a média é de 10, segundo os responsáveis pelo heliponto.

Quem optou pelo transporte público, contou com as linhas da CPTM e do Metrô à disposição durante toda a madrugada. As estações Itaquera e Artur Alvim ficaram abertas por 24h, de sexta para sábado, enquanto as demais também funcionaram neste período, mas apenas para o desembarque de passageiros, algo que não ocorre durante qualquer outro evento na arena de Itaquera -em partidas do Corinthians, as estações mais próximas do estádio fecham às 0h21.

Itaquera também recebeu muitos turistas, principalmente dos EUA. A presença deles na arena era incerta devido a declarações de jogadores do Eagles, que expressaram preocupações sobre a criminalidade em São Paulo.

“É uma cidade sóbria. Foi tudo bem até agora”, resumiu Trason Snover, 25, torcedor do Packers, sobre sua primeira estadia em São Paulo. Ele e seu amigo Jacob Podturg vão passar cinco dias na cidade antes de retornar para Lincoln, no estado do Nebraska.

Embora também elogie a cidade, Jacob estranhou o clima no estádio. “É muito diferente da NFL nos EUA”, disse ele. “Primeiro, a divisão das torcidas. Segundo, ter um jogo em um estádio de soccer [futebol], que é bem menor do que um estádio da NFL. No Nebraska, nós temos um estádio para 90 mil pessoas. É um estádio muito bonito, mas menor do que estamos acostumados”, afirmou.

A equipe para a qual ele torce parece que também estranhou o campo, já que acabou derrotada pelo Eagles por 34 a 29.

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