Temendo punição, Corinthians faz campanha contra homofobia
O próximo jogo do Corinthians na Neo Química Arena, pelo Brasileirão, dia 29 de julho, contra o Vasco, será sem a presença da torcida. Por causa de cânticos homofóbicos no clássico diante do São Paulo, o clube acabou punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SP).
Para evitar novas punições que causam, sobretudo, prejuízos financeiros, o clube criou uma campanha contra homofobia e discriminações para que não seja novamente penalizado.
Com a #FielContra Homofobia, o clube vem utilizando suas redes sociais para conscientizar seus torcedores que a equipe precisa do apoio deles para evitar volta ao banco dos réus. Na terça-feira, a equipe reencontra o rival São Paulo pela semifinal da Copa do Brasil.
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Nesta quinta-feira, o meia Renato Augusto até gravou uma mensagem aos torcedores. "Fala Fiel, contamos com seu apoio e incentivo em todos os jogos. Diga não a gritos homofóbicos e preconceituosos. O Corinthians é o time de todos", pediu o camisa 8.
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"Para seguir contando com o apoio de sempre, pedimos a todos os torcedores que sempre incentivem o Timão com os cantos e hinos mais bonitos que as arquibancadas brasileiras já criaram, e que nunca tiveram homofobia, racismo, ódio ou qualquer tipo de discriminação", reforçou o Corinthians.
Graças a um efeito suspensivo, o time pôde contar com a força da torcida na derrota diante do Red Bull Bragantino na última partida caseira pelo Brasileirão. A justificativa é que já estava com a carga de ingressos vendida. Agora, diante do Vasco, pagará a punição. Antes, porém, ainda visita o Bahia, no sábado, e recebe o mesmo São Paulo pelo jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. O clube não quer ser reincidente sob ameaça de pena bem mais dura.
Enquanto o clássico não vem, o técnico Vanderlei Luxemburgo quebra a cabeça sobre qual escalação utilizará em Salvador, em confronto direto contra a ameaça de queda. O Corinthians é o 15º do Brasileirão e o Bahia vem logo atrás, com dois pontos a menos. O técnico descansou seus titulares, mas sabe que não pode correr risco de perder peças para a "decisão" com o São Paulo. Deve, contudo, usar o que tem de melhor, exceção a Róger Guedes, suspenso.