Discriminação

Presidente da Conmebol diz que futebol está sendo manchado pelo racismo

Por
EFE
06/07/2023 01:13 - Atualizado: 05/10/2023 09:58
Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol
Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol | Foto: Divulgação

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, criticou nesta quarta-feira (5) os atos de racismo e violência que considera que "estão manchando" o futebol e seus valores, e fez um apelo para que não haja mais manifestações deste tipo.

Em discurso durante o sorteio dos confrontos das oitavas de final da Taça Libertadores e da Copa Sul-Americana, o dirigente paraguaio destacou o tema que afirma que "afeta a todos" e enfatizou valores como o jogo em equipe, a tolerância e a convivência que o futebol ensina.

Confira todos os confrontos das oitavas da Libertadores

"Lamentavelmente, o espetáculo do futebol e esses bons valores estão sendo machados por alguns que não entendem que temos que saber viver, conviver e tolerar neste ambiente, sobretudo, no futebol", declarou Domínguez, que não mencionou incidentes específicos.

"O futebol não é violência, no futebol, não se aceita o racismo. Não há lugar para essas pessoas, nem nos estádios, nem no campo de jogo", acrescentou.

+ Veja a tabela da Libertadores 2023

O paraguaio garantiu que a Conmebol "não quer, nem existe para punir" e indicou que se trata de um trabalho de toda a comunidade.

"Cabe a vocês, ao público, aos organizadores, mas também a todos os protagonistas do campo de jogo. Mostremos de uma vez por todas que somos os melhores dentro e fora do campo de jogo, sem violência e sem racismo", disse Domínguez.

Na semana passada, o Atlético Mineiro cobrou medidas da Conmebol, por incidentes racistas ocorridos durante jogo com o Libertad, em Assunção, pela Libertadores.

Na ocasião, o goleiro Everson foi chamado de "macaco" por torcedores da equipe paraguaia.

A diretoria do Galo informou ter feito imagens do momento em que os insultos eram feitos e que o vídeo foi entregue ao delegado da Conmebol.

Recentemente, o presidente do Santos, Andrés Rueda, defendeu que os clubes brasileiros decidam em conjunto pela retirada dos times de campo, em partidas no Brasil ou no exterior, em que ocorram casos de racismo.

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