Não vacinado, meia do Bayern só volta aos gramados em 2022 por complicações da Covid
O polivalente meia alemão Joshua Kimmich, do Bayern de Munique, ficará afastado dos gramados até o fim do ano, devido a sequelas da Covid-19, segundo divulgou nesta quinta-feira (9) o clube alemão.
O jogador, que admitiu ter recusado receber a vacina contra a doença, sofre de "infiltrações pulmonares leves", que o impedem de participar de treinamentos e jogos.
Kimmich, que terminaria ontem um período de quarentena iniciado em novembro, não ficará disponível para os três últimos jogos do Bayern em 2021, contra Mainz, Stuttgart e Wolfsburg, pelo Campeonato Alemão.
"Estou bem e feliz por ter terminado a quarentena", disse o próprio meia, em declarações publicadas no site do clube de Munique.
Kimmich causou polêmica na Alemanha, após confirmar que não tinha sido vacinado e de afirmar ter dúvidas sobre a eficácia dos imunizantes contra a Covid-19 e suas possíveis reações.
O governo da Alemanha chegou a se manifestar, criticando o posicionamento do jogador, em meio a um aumento do número de casos de infecção e de mortes no país.
Após inúmeros apelos para que Kimmich se vacinasse, foi anunciado que o jogador entraria em quarentena por ter tido contato com uma pessoa com Covid-19. Em 24 de novembro, o meia alemão deu positivo para a infecção pelo novo coronavírus, o que fez com que perdesse jogos do Bayern, inclusive, pela Liga dos Campeões.
O clube divulgou recentemente que deixou de pagar o salário de Kimmich pelos dias em que ele não atuou por causa da quarentena, de acordo com a atual legislação para não vacinados vigentes na Alemanha.
Atualmente, apenas 69% da população do país conta com esquema completo de imunização, taxa inferior a de outros países da União Europeia. Por isso, a partir de fevereiro, a vacinação se tornará obrigatória no território alemão.