Jogadores de PSG e Istanbul abandonam jogo após acusação de racismo; partida será retomada nesta quarta-feira
Em um ato histórico, os jogadores de PSG, da França, e Istanbul Basaksehir, da Turquia, abandonaram a partida da Champions League, na tarde desta terça-feira (8), após uma acusação de um ato racista praticado pelo quarto árbitro, o romeno Sebastian Colţescu, contra o auxiliar-técnico do time turco, o camaronês Pierre Webó.
O ato ocorreu aos 16 minutos do primeiro tempo, quando o atacante Demba Ba, do Istanbul, reclamou de um possível ato racista do árbitro. Neymar conversou com o atacante senegalês e os atletas começaram a fazer sinais para os times abandonarem a partida.
O jogo, disputado no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, foi suspenso pela Uefa. A partida era válida pela última rodada da fase de grupos da Champions League, maior competição europeia. O confronto será retomado nesta quarta-feira (9), às 14h55 (horário de Brasília), com uma nova equipe de arbitragem, por determinação da UEFA em comum acordo com as duas equipes. “Será aberta de imediato uma investigação completa sobre o incidente ocorrido”, afirma nota oficial da UEFA.
Em comunicado, o Istanbul comunicou em suas redes sociais: "No jogo contra o Paris Saint-Germain, os nossos jogadores decidiram não entrar em campo devido ao racismo do quarto árbitro Sebastian Coltescu contra nosso assistente técnico Pierre Webo. Apresentamos ao público as informações. #NãoaoRacismo"
Com a vitória por 3x2 do RB Leipzig sobre o Manchester United, o PSG garantiu a vaga nas oitavas de final. Caso vença a equipe turca, o time de Neymar será o primeiro colocado da chave, ultrapassando o Leipzig no saldo de gols. O Manchester United disputará a próxima fase da Liga Europa e o Istanbul já está eliminado.