Má fase

Jogadores do Athletico cobram vitória sobre o Cerro e analisam estilo de Varini

Athletico tenta se encontrar com Varini

Os jogadores do Athletico aumentaram a cobrança por uma vitória diante do Cerro Porteño, pelo playoff da Copa Sul-Americana, na próxima quinta-feira (25), às 21h30, na Ligga Arena, em Curitiba.

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Após a derrota para o Bragantino, os atletas ressaltaram a importância dos resultados para manter a tranquilidade durante o tempo de adaptação ao estilo de jogo proposto com a chegada do técnico Martín Varini.

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“Não tem tempo para se lamentar. A gente sabe a responsabilidade que é estar no Athletico, da cobrança do torcedor. Nós temos que ter a cabeça boa para aceitar as cobranças e possamos vencer os jogos. Vivi isso aqui muitos anos, sei do que estou falando e, no Brasil, você só consegue ter um bom ambiente com vitórias”, disse o meia Nikão.

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Além disso, o tempo de trabalho do técnico Martín Varini também foi destacado. O volante Gabriel rechaça que o time tenha chegado ao teto e garante que o Furacão pode evoluir.

“Temos margem de evolução, pelo sistema e todas as coisas que temos para evoluir durante os treinamentos e as partidas. São jogos decisivos, um atrás do outro. A gente sabe que é uma troca de sistema de trabalho. Então isso gera tempo, mas é um tempo curto. Já demonstramos evolução e isso só tende a melhorar daqui para frente”, projeta.

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O novo estilo de jogo do Athletico

O atacante Gonzalo Mastriani, que retoma o ritmo de jogo gradualmente após ficar mais de duas semanas afastado por dores na panturrilha, disse preferir o jogo posicional (veja mais sobre o tema aqui) colocado em prática pelo técnico Martín Varini.

A forma adotada pelo Furacão consiste na posse de bola para gerar chances claras de gol. Com isso, a cooperação entre os atletas com a troca de passes e movimentações se torna fundamental. As posições são pré-determinadas, mas os jogadores mudam conforme a posição da bola.

O estilo ainda prevê dois pontas para que a equipe tenha profundidade e aproveite a largura do campo para abrir a defesa adversária.

“Eu pessoalmente gosto muito do futebol posicional. Acho que pela característica, me beneficia. Vamos ter que caprichar e é algo que não é muito simples. Não é do dia para outro que vamos jogar posicional. Mas sabemos que aqui não tem muito tempo, tem que ganhar”, aponta o Mastriani.

Nesse cenário, o Furacão luta contra o tempo. Isso porque a equipe encara maratona de jogos importantes: a decisão na Sul-Americana, as oitavas de final da Copa do Brasil e as rodadas finais do primeiro turno do Brasileirão.

“Logicamente que leva um pouco de tempo para pegar a ideia. Tem muita energia boa dentro do CT para trabalhar e isso traz resultado sempre”, finaliza o treinador Martín Varini.

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