Ex-Flamengo, Diego Ribas reinventa carreira após pendurar chuteiras
Câmeras e microfones – ou até mesmo auditório repleto – não intimidam Diego Ribas. Nove meses após anunciar a aposentadoria dos gramados, o ex-jogador de 38 anos de idade mudou rapidamente de carreira.
Não só uma. Ele investiu em diferentes frentes, trocando as chuteiras pelos desafios da comunicação e também do mercado executivo.
O craque revelado pelo Santos no início dos anos 2000 lidera e apresenta o podcast "10&Faixa", tem viajado o país conferindo palestras voltadas a pais de futuros jogadores, ingressou em uma assessoria financeira liderada pelo ex-tenista Gustavo Kuerten, além de ter sido contratado como comentarista fixo da Globo.
Diego Ribas agora é comentarista da Globo
Ex-Flamengo, Santos, seleção brasileira, além de clubes europeus, como Atlético de Madrid, Juventus e Porto, Diego garante ter tranquilidade no momento de criticar atuações de pessoas que, até recentemente, eram colegas de profissão.
“Eu não critico e nunca vou criticar o jogador. O que eu posso criticar são as decisões que o jogador toma”, afirmou Diego em entrevista ao UmDois Esportes, na última segunda-feira (5), em passagem por Curitiba para uma palestra.
“Mas para mim é muito natural. É algo pelo que sou apaixonado, o futebol, e a minha ideia é estar ali justamente para trazer a crítica com respeito”, reforçou.
Sem parceria com Galvão Bueno, mas com Luiz Roberto
A chegada de Diego à Globo, por sinal, foi efetivada meses após a saída do narrador Galvão Bueno. Mas o agora comentarista não lamenta o desencontro com o ícone.
“Tive uma relação muito boa com o Galvão, ele participou do prefácio do meu livro, fora tantas narrações especiais. Vivemos o que tinha que ser vivido”, explica.
+ Confira a tabela completa do Brasileirão
“Estou com outros profissionais, o Luiz Roberto, por exemplo, que é um cara que sou fã”, complementa.
Palpite para final da Copa do Brasil: Flamengo ou São Paulo?
Ao analisar a
final da Copa do Brasil entre Flamengo e São Paulo, Diego mostra não ficar em
cima do muro. “O duelo tem 50% de chances, mas o Flamengo tem uma
responsabilidade maior”, crava.
“Pela cobrança de sempre estar vencendo e por vir de insucessos na temporada, o que aumenta ainda mais esta responsabilidade”, encerra.