Ex-atacante da seleção holandesa é acusado de tráfico de cocaína
O atacante holandês Quincy Promes, que defende o Spartak Moscou-RUS, está sendo processado na Holanda pela suposta importação de mais de 1,3 mil quilos de cocaína interceptados em dois carregamentos no porto belga de Antuérpia no final de janeiro de 2020, segundo informou nesta terça-feira (30) o Ministério Público holandês.
Trata-se de dois carregamentos de cocaína, um de cerca de 650 quilos e outro de 713 quilos que foram interceptados pelas autoridades portuárias belgas há mais de três anos, em uma operação de narcotráfico em que a procuradoria holandesa acusa o jogador, de acordo com o jornal local "Het Parool" e posteriormente confirmado pelo Ministério Público.
O ex-jogador da seleção holandesa é suspeito de tráfico de drogas e participação em organização criminosa em processo judicial cuja audiência preliminar está marcada para a próxima segunda-feira (5), dia em que também serão ouvidas as explicações de seu advogado, Robert Malevicz sobre este caso.
Além disso, em meados de março, o Ministério Público holandês reabriu outra investigação criminal contra o jogador de 31 anos por "agressão grave" após esfaquear o primo no joelho em uma festa familiar em julho de 2020, embora tenha descartado a tentativa assassinato porque, observou, não há provas suficientes para estabelecer que o objetivo do agressor era "matar a vítima".
Promes teria atacado o primo com uma faca, atingindo um tendão e causando "lesões graves no joelho" e problemas para andar por muito tempo, sendo que ele ainda não consegue correr ou agachar e sofre de transtorno de estresse pós-traumático.
O jogador sempre negou a agressão ao primo, mas em conversas telefônicas escutadas pela polícia é possível ouvi-lo confessar o esfaqueamento, segundo o Ministério Público.
O Ajax, equipe pela qual o atacante jogava quando foi detido em 2020, vendeu-o dois meses depois ao Spartak Moscou por 8,5 milhões de euros.