Atual mandatário, Infantino é único candidato à presidência da Fifa
A Fifa confirmou nesta quinta-feira (17) que Gianni Infantino, presidente da entidade desde fevereiro de 2016, será o único candidato para o cargo nas eleições marcadas para 16 de março de 2023.
As federações dos países membros da Fifa propuseram apenas a candidatura do dirigente, que iniciará seu terceiro mandato no 73º Congresso da organização, a ser realizado na capital de Ruanda, Kigali.
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Infantino, que anunciou que se candidataria à reeleição no Congresso da Fifa de março deste ano, em Doha, recebeu apoio público de mais de 200 das 211 federações que integram a entidade máxima do futebol mundial.
O dirigente suíço, de 52 anos, tornou-se o nono presidente da Fifa em 26 de fevereiro de 2016, após o caso de corrupção descoberto em 2015 que pôs fim a 15 anos de gestão do compatriota Joseph Blatter, e foi reeleito em 5 de junho de 2019 como único candidato.
Oriundo da UEFA, onde foi secretário geral, Infantino ganhou sua primeira eleição há seis anos com 115 votos contra 88 do xeque Salman bin Ibrahim al Khalifa, do Bahrein, na rodada final, em que só restaram os dois candidatos.
Infantino assumiu a presidência quando ela estava ocupada pelo camaronês Issa Hayatou interinamente, já que Blatter renunciou dias depois de ser reeleito para seu quinto mandato (em 29 de maio de 2015) por causa de escândalos de corrupção investigados por tribunais dos Estados Unidos e da Suíça.
Além disso, o comitê de ética da Fifa impediu na época que o ex-jogador e dirigente francês Michel Platini, que era presidente da Uefa e foi suspenso por violar o Código de Ética, se candidatasse à presidência. Tanto ele como Blatter foram absolvidos em junho deste ano pelo Tribunal Penal Federal da Suíça.