Galvão Bueno detona camisa vermelha na seleção: "Crime"

O jornalista Galvão Bueno detonou a possibilidade da seleção brasileira adotar a cor vermelha no lugar da azul no segundo uniforme que será utilizado na Copa do Mundo de 2026.
A nova camisa vermelha seria feita pela Air Jordan, marca fruto da parceria entre o ex-jogador de basquete, Michael Jordan, e a empresa Nike, responsável pelos uniformes da seleção desde 1996.
"Apareceu alguém para cometer o que acredito ser um crime", disparou Galvão, no Galvão e Amigos, na TV Band.
"Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da seleção, em acordo com a CBF, de que para a Copa do Mundo de 2026 a camisa azul vai deixar de existir e vai ter uma camisa vermelha. O que isso tem a ver com a história?", indagou o experiente narrador.
"Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro. Eu estou muitíssimo na bronca".
O comunicador, que afirmou já ter transmitido 53 jogos da seleção brasileira em Copas do Mundo, fez questão de relembrar a história do futebol brasileiro e da própria seleção, para argumentar contra a possível camisa vermelha.
"A seleção brasileira e a história do futebol brasileiro é muito séria, muito rica, de grandes conquistas, de alguns momentos difíceis, mas de grandes conquistas. A camisa azul da seleção brasileira jogou a final de 1958, contra a Suécia", relembrou.
"Ela foi usada pela primeira vez na Copa do Mundo de 1938. Foram 12 jogos com a camisa azul em Copa do Mundo, foram oito vitórias, um empate e três derrotas", reforçou, antes de citar o regulamento da própria CBF, que estabelece que, exceto em edições comemorativas, a camisa da seleção deve manter as cores do escudo da entidade.