Diretor abre o jogo sobre retorno de Manga e defende postura do Coritiba
O head esportivo do Coritiba, William Thomas, se pronunciou sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que estabelceu o retorno de Alef Manga ao clube no fim de setembro.
O dirigente falou sobre a postura que o clube adotou em relação ao retorno do atacante, optando por maior segurança jurídica antes de reintegrá-lo ao elenco.
"O clube buscou toda a segurança jurídica, através do nosso departamento de forma competente e astuta", defendeu Thomas, em coletiva de imprensa no CT da Graciosa, nesta quinta-feira (29).
William Thomas, diretor executivo do Coritiba"Precisa ficar registrado o quanto o clube foi sensato em virtude dos problemas que poderiam ter acontecido com a utilização precoce dele, quando se imaginou que estaria liberado e em nenhum momento esteve liberado".
Durante a sessão do STJD, na última quarta-feira (28), o órgão deixou claro que, se o atleta já tivesse entrado em campo pelo Coxa, o clube seria punido com a perda de três pontos a cada vez que Manga jogasse.
O advogado do jogador, Jeffrey Chiquini, defendia que o atleta já estava liberado para voltar a jogar e tentava pressionar o clube pelo retorno de Manga. Após o julgamento de ontem, no SJTD, Manga rompeu com o advogado.
Como o Alviverde tem 33 pontos na competição, a punição pelo retorno antecipado de Manga, sem o aval da Justiça Desportiva brasileira, poderia acabar decretando o rebaixamento à Série C. Por isso, Manga só estará liberado para atuar a partir do dia 26 de setembro.
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Manga segue em preparação no CT do Coritiba
O atleta passou a manhã treinando em separado no CT da Graciosa, nesta quinta-feira, como vem fazendo desde abril, quando o Coxa reabriu as portas do clube para o jogador.
Thomas detalhou a preparação do jogador para o retorno no fim de setembro. Segundo ele, Manga seguirá e preparando e o momento do retorno ficará a critério da comissão técnica do clube.
"É um atleta que é um ativo do clube, está tendo suporte desportivo desde abril, para que mantenha uma condição atlética e para que, quando não houver mais a punição, possa ser reintegrado", afirmou.
"Nós temos projetado até o dia 25, quando acaba a punição, para que ele mantenha o condicionamento dele. E a partir de então, com a leitura da comissão técnica, eles poderão decidir como e quando ele será reaproveitado", completou.
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"Não tenho objeção", diz Thomas sobre Manga no Coritiba
William Thomas esteve envolvido na polêmica entre o atleta, o ex-CEO Carlos Amodeo e o ex-diretor de futebol, Paulo Autuori.
Na ocasião, o advogado de Manga na época, Jeffrey Chiquini, alegou que Thomas e Autuori não queriam o atleta no Coxa. Depois, Autuori publicou um vídeo nas redes, em que apontou que o atacante não tinha portas abertas no clube, visão divergente à do CEO Amodeo, que queria a reintegração.
Thomas falou sobre esse momento durante a coletiva e afirmou que segue as posições acordadas pelo clube. Ele ainda deixou claro que não tem "objeções" em relação ao retorno do jogador.
"Sou um profissional que trabalha em equipe, sei me portar, sei me posicionar quando necessário. E quando a instituição constrói uma decisão, eu sou parte dela, dando uma posição e também aceitando, como foi nesse caso", disse.
Depois da saídade Autuori, a postura do clube mudou e o departamento jurídico passou a lidar com o caso mais de perto, priorizando a segurança jurídica para a volta de Manga.
"Então não tenho objeção nenhuma, estou salvaguardando os interesses da instituição, até mesmo econômicos, já que ele é um ativo do clube. E a gente espera que ele possa contribuir quando estiver disponível" opinou.
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), gosto de contar as boas histórias que o esporte proporciona....
