Técnico António Oliveira revela “tripé de ideias” para aplicar no Coritiba
Linhas altas, plantel curto e utilização base com cuidado, sem precipitação. Esse é o tripé de trabalho que o técnico António Oliveira espera agregar ao Coritiba na temporada 2023.
Contratado em dezembro para o lugar de Guto Ferreira, o treinador português começa o desafio neste domingo (15), às 16h, contra o Aruko, no Couto Pereira, na estreia do Campeonato Paranaense.
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"Minhas equipes jogam com linhas subidas, quanto mais tiramos o adversário [de perto] da nossa baliza e levamos para zonas mais perto da deles, mais conseguimos construir", resume o treinador de 40 anos, que espera contrações de atletas com capacidade de implementar esse estilo de jogo.
Até aqui, o português admitiu que o elenco é insuficiente para os objetivos do clube. Mas isso não quer dizer que o Coxa vai trazer quantidade. A lógica é da qualidade, garante Oliveira, que pretende fechar seu grupo com até 24 nomes, além de quatro goleiros.
"Temos de ser criteriosos nas escolhas para não repetir os erros do passado, de acabar uma temporada com 40 jogadores. Se isso acontece, alguma coisa não ocorreu bem", diz.
Outra situação avaliada pelo europeu é quanto à utilização de jovens jogadores no Estadual. As chances vão existir, sim, mas sem atropelo. E a mudança de regras para classificação à Copa do Brasil também pesa para priorizar o time principal desde o início do ano.
"Não podemos pegar seis, sete jogadores da base e os colocarmos em um jogo de homens. Isso não vai ser nem benéfico para a equipe nem aos jogadores", ressalta Oliveira.