René sobre dispensa de Rafinha: “Seria constrangedor ter um ídolo no banco”
Head esportivo do Coritiba, René Simões deu a versão da diretoria sobre a dispensa do ídolo Rafinha. Na última quinta-feira (6), o Coxa anunciou ao ídolo que não contava com ele para a temporada de 2022, apesar de Rafinha manter contrato com o clube até 30 de abril.
O meia-atacante deve receber integralmente o valor do contrato, no entanto, foi comunicado de que não faz mais parte dos planos alviverdes.
"O caso Rafinha, que pegou a todos de surpresa, não foge dos meus valores. Respeito ao ídolo. Essa foi minha tônica na conversa com ele que já tive com alguns jogadores anteriormente. Amanhã [sexta-feira] terei essa conversa com todos os jogadores", iniciou Simões, em texto na sua conta no Instagram.
Segundo o ex-treinador, a decisão foi tomada por um colegiado formado pelos gerentes, comissão técnica e direção. A conclusão deste grupo foi de que o time do Paranaense terá como prioridade o uso de reforços e atletas da base.
Coritiba entendeu que ter Rafinha no banco seria "constrangedor"
"Por este planejamento, todos entendemos que não haveria como utilizar o jogador [Rafinha] na maioria dos jogos. Seria constrangedor ter um ídolo no banco, ou fora dele até abril, e depois agradecê-lo não renovando o seu contrato", prosseguiu Simões.
"Diante disso, sugeri que deveríamos respeitar o atleta, evitando que ele passasse por situação tão constrangedora e desrespeitosa. Coube a mim conversar com ele e explicar nossa decisão", prosseguiu.
Ainda segundo o head esportivo, Rafinha contestou a decisão. "Ele me disse que poderíamos estar errados, concordei com ele e ressaltei que toda decisão pode estar correta ou não, só o tempo nos mostrará", rebateu Simões.
Por vim, o cartola alviverde comparou a saída de Rafinha à dispensa do goleiro Fábio, no Cruzeiro, e revelou que o vice-presidente, Osíris Klamas, ofereceu um cargo no clube ao jogador, que teria negado a oferta.
"A todos que estão tristes com a partida do ídolo, reconheço que haja esse sentimento de perda. Será sempre assim", complementou Simões.