Desde que a temporada 2021 começou, o Coritiba já contratou 16 reforços. Destes, 14 foram utilizados pelo técnico Gustavo Morínigo – o atacante William Alves e o zagueiro Henrique chegaram recentemente, com as inscrições do Paranaense já encerradas. E a grande maioria ganhou espaço entre os titulares.
Nada menos do que oito peças que chegaram para o novo ano fazem parte do time-base: o lateral-direito Igor, os zagueiros Luciano Castán e Wellington Carvalho, o lateral-esquerdo Romário, os volantes Willian Farias e Val e os atacantes Waguininho e Léo Gamalho.
Quem se destacou
De todas as novas peças, sem dúvidas o que mais se destacou foi Léo Gamalho. O camisa 9 é o artilheiro do Coxa em 2021, com sete gols em dez jogos. Destes, três foram marcados na Copa do Brasil, sendo decisivo para a classificação do time até a terceira fase.
Além dele, outros dois nomes se mostraram apostas efetivas: Igor e Val. O primeiro chegou já com a temporada em andamento, mas rapidamente ganhou a posição, principalmente por ser uma importante arma ofensiva – com vários acertos em cruzamentos, já deu duas assistências.
Já o volante também é um elemento surpresa, chegando na frente, além de saída de bola e marcação. Dos primeiros reforços, era um dos mais desconhecidos, mas desde o início ganhou a confiança de Morínigo e vem jogando constantemente.
Outros “intocáveis” do treinador são Luciano Castán e Willian Farias. Experientes, são titulares absolutos. O zagueiro é um líder na defesa, enquanto o volante, que retornou ao Couto Pereira após sete anos, é o capitão do time.
Quem ficou devendo
Entre os titulares, Wellington Carvalho, Romário e Waguininho renderam menos que o esperado. Embora tenham começado a maioria das partidas, pouco foram efetivos e podem perder espaço com a chegada de reforços para as posições.
Dos três, Romário foi o menos produtivo. Enquanto o zagueiro em alguns jogos formou uma boa dupla com Castán e até foi opção lá na frente, e o atacante também foi importante marcando gol em vitórias, o lateral caiu de rendimento mas, diante das poucas opções no elenco para a posição, seguiu entre os 11.
Os “encostados”
Porém, nem todos ainda mostraram serviço. Se oito vinham sendo titulares contantemente até aqui, outros seis pouco apresentaram com a camisa alviverde.
Os principais casos são os meias Lucas Nathan e Valdeci e o atacante Tailson. Os três estão entre os que menos jogaram, tanto em partidas, como em minutos, raramente sendo acionados por Morínigo. Quando estiveram em campo pouco produziram e vão cada vez mais ficando no final da fila como opções em suas posições. Tanto que a diretoria deve ir atrás de outras peças nestes setores para a Série B.
Devem ganhar segunda chance
Fecham o pacote de reforços o volante Jhony Douglas, o meia Robinho e o atacante Dalberto. O primeiro se lesionou na pré-temporada e demorou para ficar à disposição. No entanto, vem agradando, inclusive tendo sido titular, e deve ser mais aproveitado ao longo da segunda divisão.
Dalberto foi o último inscrito no Paranaense e entrou em campo em todas as partidas que foi para o banco de reservas. Sem entrosamento, pouco rendeu, mas virou um reserva importante no elenco.
Por fim, Robinho começou a temporada revezando entre a titularidade e a reserva, até sofrer uma lesão muscular e não render mais. Desde o Atletiba, não jogou.