O Coritiba informou, nesta terça-feira (28), a suspensão do contrato de trabalho do atacante Alef Manga, envolvido no esquema de manipulação de resultados. Em agosto, o jogador foi punido pela Fifa por 360 dias, após ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Na última segunda-feira (27), Carlos Amodeo, CEO do clube, já havia adiantado a decisão do clube, que ressaltou que Manga está “impossibilitado de treinar dentro das dependências do Coritiba ou exercer qualquer atividade relacionada ao futebol durante o período da penalidade”.
“Ele está suspenso pela Fifa, não apenas no Brasil como no exterior. A sua suspensão vai até o segundo semestre do próximo ano. Existe uma discussão e estamos fazendo algumas consultas aos órgãos competentes para checar a data exata do término da punição dele. Enquanto esse atleta estiver suspenso, ele terá o seu contrato suspenso com o Coritiba, não terá vínculo ativo, e aí iremos tomar a decisão sobre quando a pena dele estiver terminada”, disse o dirigente.
Há duas semanas, o jogador entrou com um pedido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para parcelar em dez vezes a multa de R$ 50 mil, que levou após ser condenado por manipulação no futebol. Ele vai tentar conversão da pena após cumprir 50% do período.
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Em fevereiro, o atleta completa 180 dias de punição e, com 50% da pena cumprida, vai tentar a conversão para poder voltar ao futebol com antecedência. O contrato com o Alviverde vai até dezembro de 2024, com possibilidade de renovação até 2025. No começo de novembro, ele rescindiu contrato com o Pafos FC, do Chipre, onde estava emprestado. No clube, ele disputou seis partidas e não marcou nenhum gol. O último jogo pelo Coxa foi no dia 8 de julho, na vitória sobre o América-MG, no primeiro turno.
A suspensão
Ao STJD, Manga confessou em agosto a participação no esquema de manipulação de resultados em troca de R$ 45 mil reais.
Réu na Operação Penalidade Máxima, Manga contou que entrou no esquema após ser aliciado pelo lateral Diego Porfírio, seu ex-companheiro no Coxa. Porfírio, aliás, já havia revelado em depoimento que foi o responsável por indicar o atacante para os apostadores.
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