Presidente do Foz do Iguaçu dispara contra Carlos Amodeo
O Foz do Iguaçu entrou na Justiça contra o Grêmio pelo não pagamento dos direitos econômicos do atacante Pepê, vendido ao Porto, de Portugal, em 2021. Por conta disto, o presidente do clube da fronteira, Arif Osman, fez duras críticas a Carlos Amodeo, então CEO do Tricolor gaúcho na época da negociação.
O dirigente da Foz cobra o pagamento da dívida de cerca de R$ 30 milhões pela transferência do atleta, revelado no clube paranaense. Em entrevista à imprensa gaúcha, Osman relatou que o Grêmio ofereceu o pagamento de R$ 5 milhões, que foi prontamente rejeitado.
“Se o Grêmio não cumprir o pagamento, a dívida deve ir à Fifa. Se o Grêmio não pagar o Foz, não deve jogar a Libertadores", destaca o presidente do Foz. "A administração passada do Grêmio, inclusive o senhor Amodeo, fazem parte da mesma gangue desses empresários. Quem manda no Grêmio não é o Grêmio, quem manda no Grêmio são os empresários que botam jogadores lá", completa o dirigente, citando o atual CEO do Coritiba.
Em entrevista à Rádio Grenal, Carlos Amodeo criticou as declarações do presidente do Foz. "A entrevista do presidente Arif Osman é catastrófica, irresponsável e criminosa. Basta olhar as reputações dos membros do conselho de gestão do Grêmio e a minha, e comparar com a reputação dele na cidade. Ele terá que comprovar judicialmente as acusações", conclui.
Em nota à imprensa, Carlos amodeo reforçou as críticas ao presidente do Foz. "Em relação à catrastofica, irresponsavel e, sobretudo, criminosa declaração do presidente do Foz do Iguaçu, nesta quinta-feira (21) à Rádio Grenal de Porto Alegre contra a reputação e a honra do atual Presidente (CEO) do Coritiba SAF e ex-CEO do Grêmio Football Porto Alegrense, informa que, ontem mesmo (21), já houve o ingresso de demanda judicial contra o presidente do Foz do Iguaçu (0048210-97.2023.8.16.0182) visando, num primeiro momento, a prestação de esclarecimentos, a fim de instruir o devido processo criminal que será instaurado oportunamente", destaca.
O Foz aguarda uma resposta da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) para que o processo da dívida seja acelerado.