Presidente do Coritiba comenta retorno e situação de Manga em investigação
Após 17 dias afastado por estar entre os investigados da Operação Penalidade Máxima II, o atacante Alef Manga voltou a treinar com o elenco do Coritiba na segunda-feira (29), no CT da Graciosa.
Manga trabalhou com bola junto dos atletas que não foram relacionados para a partida contra o Cuiabá, no sábado (27), fora de casa. A partir desta terça-feira (30), ele fica à disposição do técnico Antônio Carlos Zago para o duelo contra Palmeiras, no domingo (4), em São Paulo.
O presidente do clube, Glenn Stenger, comentou sobre o retorno do atacante às atividades, e reforçou que a utilização do jogador está nas mãos do treinador.
"A decisão é única exclusivamente do Zago. Não tem como opinar. Essa decisão é do Zago. Todos os jogadores têm o seu papel e seu valor. Até esse momento, não há evidência que comprove a participação dele (Manga) em qualquer ato ilícito. O Coritiba não pode, de maneira alguma, punir ou julgar alguém sem essas evidências e comprovações. É um processo que está correndo", disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.
"Reintegramos ele a partir de ontem, e, desde então, ele está treinando. Qualquer outra decisão será do técnico. E essa investigação continua. Não temos nenhum poder de gestão sobre a investigação. Neste momento não há nenhuma questão envolvendo o Alef Manga comprovada e colocada nos autos até então. Se houver, a gente analisará de novo", explicou o dirigente.
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O treinador já avisou, no entanto, que o atacante só vai ser utilizado se mostrar boa condição física durante os treinamentos da semana.
A última vez que entrou em campo foi em 7 de maio, na derrota para o Bahia. O camisa 11 não participou dos empates com Cuiabá e Vasco, nem das derrotas para Athletico e Atlético-MG.
Artilheiro alviverde na temporada, com nove gols, Alef Manga foi afastado no dia 12 de maio. As investigações revelaram que seu nome foi citado em mensagens sobre manipulação de resultados para apostas esportivas.
Ele prestou depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), mas não virou réu no processo até o momento. O jogador chegou a ter o contrato suspenso pelo clube, que cogitou a rescisão, mas foi apenas colocado para treinar em horários específicos.