Premiação, fim de tropeços… O que está em jogo para o Coritiba na Copa do Brasil
O Coritiba estreia na temporada 2021 na próxima quinta-feira (18), quando encara o União Rondonópolis-MT, às 17h30, no Luthero Lopes, pela primeira fase da Copa do Brasil. Em jogo, mais do que a classificação para a próxima fase, o Coxa quer acabar com uma sequência negativa recente na competição.
A última vez que o Alviverde chegou às oitavas de final do torneio foi em 2014. Na ocasião, havia vencido o Flamengo por 3 a 0 no Couto Pereira, mas perdeu pelo mesmo placar no Maracanã e foi eliminado nos pênaltis. Desde então, vem colecionando fracassos, em alguns casos caindo logo no primeiro compromisso.
Desta vez, a ideia é ir bem mais além. Em entrevista recente ao UmDois Esportes, o diretor executivo do Coritiba, José Carlos Brunoro, reforçou que a meta é chegar, no mínimo, até as quartas de final, visando, principalmente a premiação financeira que a Copa do Brasil oferece.
Só por disputar o campeonato, o Coxa já faturou R$ 560 mil. Se passar pelo União Rondonópolis, leva mais R$ 675 mil. Chegando à terceira fase, recebe R$ 1,7 milhões. Nas oitavas, o prêmio é de R$ 2,7 milhões, enquanto nas quartas é de R$ 3,45 milhões.
Ou seja, se cumprir a meta estabelecida, o Alviverde irá lucrar mais de R$ 9 milhões, que equivale a quase cinco meses da folha salarial para 2021. Um valor bem importante para o clube que, com o rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, teve uma queda de receitas para esta temporada.
Experiência do passado pode ajudar o Coritiba na Copa do Brasil
Para chegar neste objetivo traçado, o Coritiba aposta um pouco no passado. A última vez que chegou às quartas de final foi em 2012. Na época, foi finalista da Copa do Brasil, perdendo o título para o Palmeiras, igualando a campanha de 2011, quando foi vice-campeão diante do Vasco.
Daquele elenco, existem, atualmente, dois remanescentes: o volante Willian Farias, que retornou ao Coxa neste ano, e o meia-atacante Rafinha, que voltou em 2019. Além deles, o meia Robinho, que teve uma primeira passagem de 2012, logo após a Copa do Brasil, até 2014, também foi contratado.
"É importante ter vivenciado as finais de 2011 e 2012, falando por mim eu fui campeão em 2017 e 2018 pelo Cruzeiro. Mas são regulamentos diferentes, equipes diferentes, estamos em uma pandemia com jogos de portões fechados. O que tem que ser igual é o espírito de luta em cada jogo, por ser eliminatório", destacou Rafinha.
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