Opinião

O último e ridículo ato de Alef Manga no Coritiba

Manga deixa o Coritiba pela porta dos fundos

A caminho do Chipre, Alef Manga despediu-se oficialmente do Coritiba no último domingo, pela porta dos fundos.

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O adeus do atacante não poderia ter sido mais ridículo.

Nas redes sociais, agradeceu à torcida e garantiu querer retornar. Fez juras de um insólito amor. Só se esqueceu de um detalhe: em momento algum citou o fato de ser réu em um torpe caso de manipulação de resultados no futebol brasileiro.

Era melhor ter ficado quieto e evitado o espetáculo de desfaçatez.

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+ Confira a tabela do Coritiba no Brasileirão

Com a camisa coxa-branca que tanto diz amar, e recebendo alto salário, além de certa idolatria, Manga não hesitou em, supostamente, se envolver com bandidos e se vender por “migalhas”.

Pior, desde o início das investigações do Ministério Público de Goiás, manteve-se em silêncio. Durante este período, enganou clube e torcida, fingindo que nada acontecia. Teve quem saísse em sua defesa. Até que, na última quarta-feira (27), virou réu.

E aí o Coxa não teve saída: despachou o atleta investigado para fora do país. Cabe à CBF acionar a Fifa para que figuras como Manga, caso condenadas, tenham de cumprir as punições onde quer que seja.

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Caso contrário, a eventual pena do artilheiro dissimulado será fazer gols no fraco futebol do Chipre e, nas horas vagas, passear pela bela Nicosia ou desfrutar do mar azul-turquesa das ilhas do Mediterrâneo. Quem sabe ele não volta daqui a um ano?

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