Restando somente mais 11 jogos para o término do Brasileirão, o Coritiba precisa fazer uma campanha de G6 para escapar do rebaixamento.
Com 28 pontos, o Coxa precisa somar mais 17 para chegar ao número mágico de 45, considerado, hoje, seguro para evitar qualquer chance de descenso. Para isso, teria que ter um aproveitamento de 51,5% daqui para frente.
Para alcançar tal objetivo, o Alviverde terá que melhorar significativamente seu desempenho em alguns aspectos. Das 11 partidas restantes, são cinco em casa e seis fora. O que é a grande preocupação.
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Se seguir a linha do desempenho atual, neste cenário o Coritiba conseguiria somar apenas entre 9 e 11 pontos, bem abaixo do que precisa. Nesta conta, o time terminaria o Brasileirão com, no máximo, 39 pontos.
Ou seja, o Coxa terá que melhorar, principalmente como visitante, mas fazer valer de vez o mando de campo.
Jogos mais difíceis em casa
No Couto Pereira, a equipe ainda recebe Ceará e Red Bull Bragantino, que estão na segunda metade da tabela, e Internacional, Flamengo e Corinthians, que brigam por título e vaga na Libertadores.
Levando em consideração o retrospecto quando jogou diante da torcida contra adversários na luta contra o rebaixamento – e também como Vozão e Massa Bruta jogam fora -, são dois jogos que o Alviverde pode somar seis pontos.
Já contra o pelotão de cima da tabela, o Coritiba teve mais dificuldades. Se levar em consideração os oito primeiros colocados – que iriam para a Libertadores atualmente -, foram apenas duas vitórias, com mais três derrotas.
O que pesa à favor do Coxa é que quando enfrentar Flamengo e Corinthians, ambos já terão resolvido suas situações em Libertadores e Copa do Brasil. No mínimo, pelo menos um deles já pode ter conquistado um título e garantido vaga no torneio continental do ano que vem.
Para uma conta básica, o Alviverde teria que pensar em somar, pelo menos, quatro pontos diante de cariocas, paulistas e gaúchos, totalizando dez nestes cinco confontos como mandante.
Coritiba precisa aproveitar os confrontos diretos fora
Já fora o cenário é mais complicado, simplesmente pelo fato de só ter somado dois pontos em 13 partidas. E ainda terá confrontos com o Palmeiras, que luta para ser campeão, e faz o clássico com o Athletico na Arena da Baixada.
Por outro lado, os demais duelos são todos confrontos diretos contra a degola, ainda encarando São Paulo, Fortaleza, Juventude e Cuiabá. Oportunidade para segurar os adversários e somar pontos decisivos.
Aliás, os quatro estão entre os oito piores mandantes do Brasileirão, sendo que Cuiabá, Fortaleza e Juventude estão entre os cinco piores.
Além disso, o confronto com o São Paulo é justamente após o clube paulista fazer a decisão da Sul-Americana. O Tricolor joga na Argentina contra o Independiente del Valle, do Equador, no dia 1º de outubro, um sábado, e o jogo com o Coritiba é na segunda-feira, dia 3.
Só que existe ainda a possibilidade de a CBF adiar esta partida, justamente pelo curto intervalo entre os confrontos.
Contra os demais adversários, pesa à favor do Coxa o fato de que nenhum deles ganhou mais de três vezes em seus domínios.
Diante disso, um cenário real – e necessário -, considerando o que o time já fez e o que precisa para escapar, é possível melhorar os números longe do Alto da Glória e voltar para casa trazendo sete pontos (duas vitórias, um empate e três derrotas).
Conta final
Desta forma, o Alviverde conseguiria os 17 pontos necessários para chegar ao tão esperado 45 e se firmar na elite do futebol brasileiro por mais uma temporada.