Mozart fala sobre cobranças e futuro no Coritiba
Depois de passar pela segunda eliminação com o Coritiba, o técnico Mozart falou sobre a cobrança por resultados e o futuro no clube. O Alviverde repete o mesmo roteiro de 2024, quando caiu na primeira fase da Copa do Brasil e não chegou à final do Campeonato Paranaense.
Essa é a terceira vez seguida que o Coxa deixa de disputar a final do Estadual. Em 2024, foi eliminado pelo Maringá, nas semifinais, e em 2023 pelo Cascavel, nas quartas. Perguntado se teme por uma descontinuidade no cargo, Mozart afirmou que tem confiança no trabalho.
Mozart, em coletiva de imprensa"Treinador está sempre balançando no cargo, não sou só eu, é no Brasil inteiro. Eu só tenho medo que aconteça algo com minha família, mas de resto tem pouca coisa que me causa medo. Fui jogador aqui, treinador, esse tipo de situação me fortalece"
"Crítica me fortalece porque tenho confiança no meu trabalho. Essa vida de treinador não é um mar de rosa, só quem está aqui tem que aguentar pancada. Vou sair bem fortalecido desse momento difícil e a partir de terça-feira é virar a página e pensar em Série B", emendou.
Depois do jogo contra o Ceilândia, em Brasília, o head esportivo William Thomas havia falado sobre a continuidade do treinador no cargo.
Mozart evitou usar termo "fracasso" após eliminação
O Coxa sofreu sua segunda eliminação em 10 dias. No fim de fevereiro, foi eliminado pelo Ceilândia, na Copa do Brasil, e agora caiu para o Maringá, perdendo a vaga direta na competição nacional de 2026.
"Eu discordo, acho fracasso uma palavra pesada. Fracasso é quando não tenta, mas não foi o caso hoje. Um elenco de futebol está sujeito a ajustes o tempo todo, como treinador tenho que trabalhar para evoluir o atleta. Temos um elenco competitivo, margem de crescimento grande e cabe a mim evoluir o time coletivamente", defendeu.
Treinador vive momento de cobrança da torcida
A nova eliminação fez a pressão sobre o técnico aumentar. Desde a queda na Copa do Brasil, Mozart tem sido criticado pela torcida. Depois do jogo deste domingo, o treinador falou sobre o assunto.
"Num clube como esse, que precisa de resultados para ontem, é natural [cobrança] numa desclassificação de maneira precoce, mas nós somos os mais frustrados. Eu vivo de resultado, porque no futebol o resultado que importa", afirmou.
"Respondi três perguntas e nenhuma de cunho tático. Tenho que melhorar a equipe para vencer, não precisa nem jogar tão bem, apenas vencer", completou o treinador.
Mas antes de Mozart, quem mais é alvo de cobranças da torcida é a Treecorp Investimentos, dona de 90% da SAF coxa-branca. Antes da bola rolar contra o Maringá, os torcedores fizeram protestos contra a empresa e contra o diretor Bruno D'Ancona.
Além disso, no segundo tempo, depois do gol do Dogão, a Império Alviverde deixou a arquibancada, assim como vários torcedores.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), gosto de contar as boas histórias que o esporte proporciona....
