Manga fala sobre relação de “amor e ódio” com a torcida e comenta futuro no Coxa: “Quero ficar”
Principal personagem da temporada do Coritiba, Alef Manga tirou um peso das costas ao marcar, na vitória sobre o Flamengo, o gol que garantiu a permanência do clube na Série A.
Desde que chegou ao Alviverde, no início de 2022, o atacante de 28 anos vive uma relação de amor e ódio com as arquibancadas. De gols decisivos em Atletibas a ser chamado de pipoqueiro, passou por uma jornada de altos e baixos.
Na reta final do Brasileirão, porém, foi decisivo para manter o Coxa na elite, com três gols e três assistências nas últimas dez rodadas.
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"Estou muito feliz em poder ajudar meus companheiros, principalmente ajudar o Coritiba a permanecer. É agradecer muito a Deus porque sempre vinha sendo criticado pela torcida e sempre trabalhei em silêncio", afirmou Manga, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (8).
A torcida, principalmente a Império, eles me amam, mas ao mesmo tempo me odeiam. Eles têm de cobrar, sim, porque sabem do meu potencial. Apostaram em mim desde que cheguei... Tem coisas que exageram, mas não levo para o coração.
Alef Manga, atacante do Coritiba
Para Manga, o Coritiba ainda tem um objetivo bem claro nas duas últimas rodadas do Brasileirão. Contra o Corinthians, nesta quarta-feira (9), às 19h, no Couto Pereira, e no domingo (13), fora de casa, contra o Cuiabá, o time precisa somar pontos para buscar uma vaga na Sul-Americana – veja a matemática para conquistar a vaga.
"Estávamos carregando um peso muito grande nas costas e conseguimos nos livrar. Mas não para por aqui, queremos coisas maiores, estamos todos pensando na Sul-Americana. Não dependemos só de nós, mas fazer nosso papel vai ser fundamental", afirmou o atacante, cujo contrato de empréstimo encerra em dezembro. O Coxa tem opção de compra de 50% dos direitos econômicos por R$ 2 milhões.
"Quero muito ficar, não só pelo que fiz na temporada, mas pelas pessoas que trabalham aqui, que me acolheram, acreditaram e acreditam até hoje no meu potencial, mas não depende só de mim. Vamos esperar esses dois jogos", finalizou.
Fernando Rudnick é formado em jornalismo e pós-graduado em comunicação esportiva. Sempre repórter, começou a cobrir o dia a dia dos times paranaenses em 2009, quando entrou na Gazeta do Povo. Atualmente, é coordenador do UmDois Es...
