Ídolo do Coritiba marca em estreia da seleção na Copa América de Futebol 7
Ex-jogador de Coritiba, São Paulo, Cruzeiro, Paraná Clube, entre outros, Rafinha marcou na estreia da seleção brasileira na Copa América de Futebol 7, nesta segunda-feira (22), em partida disputada em Buenos Aires, capital da Argentina.
Rafinha anotou o oitavo gol da seleção brasileira na goleada por 8 a 0 sobre El Salvador. "Fico feliz de poder marcar, de curtir esse momento da minha vida e defender a seleção do meu país em uma modalidade que passou a ser parte importante da minha vida", declarou Rafinha.
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O gol de Rafinha veio após jogada trabalhada com Maicon Esquerda, jogador revelado pelo Paraná Clube e que é companheiro do ex-Coxa no Master Clube, equipe de Futebol 7 baseada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
"É um amigo que conhece muito a modalidade e a gente vem construindo uma boa dupla. Deu certo hoje na seleção", destacou rafinha.
A disputa da Copa América na Argentina é a segunda competição oficial de Rafinha pela seleção na modalidade. Antes, ele havia defendido o Brasil no Mundial, disputado no México, em 2023, quando a seleção terminou com o vice-campeonato.
Rafinha é ídolo do Coritiba e deixou o clube após polêmica
Rafinha disputou 268 jogos com a camisa coxa-branca e anotou 48 gols. A história dele no clube começou em 2010. Na primeira passagem pelo Alto da Glória, Rafinha foi tetracampeão paranaense e conquistou, aindam, o título da Série B, em 2010.
O jogador também fez parte importante dos elencos vice-campeões da Copa do Brasil, em 2011 e 2012. Ele deixou o Coxa, passou por Al-Shabab e Cruzeiro, antes de retornar, em 2019, participando das conquistas de mais dois acessos na Série B, em 2019 e 2021.
Em janeiro de 2022, Rafinha foi comunicado pelo Coritiba de que não fazia mais parte dos planos do clube e teve o contrato rescindido. O vínculo dele com o Coxa ia até abril. Ele tinha se reapresentado normalmente com o elenco para a temporada.
De acordo com a então diretoria do Coritiba, a decisão pelo fim precoce do vínculo foi tomada pela diretoria e pela comissão técnica. Rafinha, então com 38 anos, tinha a expectativa de cumprir o contrato para, na sequência, pendurar as chuteiras.
No entanto, acabou não tendo a oportunidade de se despedir da torcida coxa-branca no Couto Pereira em uma partida oficial. "Merecia um pouco de respeito", desabafou Rafinha, após a dispensa, em entrevista ao ge.com.