Dispensa de Alef Manga é primeiro acerto do Coritiba para 2025
A diretoria do Coritiba errou feio na condução do caso Alef Manga do início ao fim. Mas finalmente acertou ao não renovar o contrato do polêmico jogador de 29 anos para a próxima temporada.
Transcorrido o ano de suspensão ao qual Alef Manga foi submetido após se envolver em manipulação esportiva com a camisa coxa-branca, fica clara a constatação: o Coxa deveria ter rompido com o jogador imediatamente após a confirmação do ato ilícito.
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Em 2024, o atleta contraventor, mesmo suspenso, foi o pivô de uma série de crises internas que apenas prejudicaram o Coritiba ainda mais na instável temporada. Mesmo fora, Manga seguiu atrapalhando o Coxa.
Mesmo fora, Manga seguiu apequenando o clube do Alto da Glória.
Não importa se Manga poderá voltar a atuar em alto nível em 2025; não importa se o Coritiba poderia tentar renovar com o jogador, para futuramente vendê-lo e recuperar parte do investimento feito no atleta. O livramento era necessário.
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O Coritiba precisava seguir em frente sem Manga. E, para o próprio Manga, talvez tenha sido melhor buscar o reinício de carreira em novos ares. Há tempo para a reabilitação. Há esperança de que volte a atuar com protagonismo.
Mas o Coritiba não podia voltar a correr o risco de apostar, uma vez mais, no atacante, idolatrado por parte da torcida, mas odiado por outra. Até porque Manga, em nenhum momento, pareceu apresentar genuíno arrependimento pelos atos que cometeu.