Nova temporada

Desempenho, objetivos e SAF: O que esperar do Coritiba em 2023?

Coritiba.

Se 2022 já foi desafiador para o Coritiba, a próxima temporada promete elevar – e muito – o nível dos obstáculos no Alto da Glória.

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O clube finalmente conseguiu a manutenção na elite – evitando a queda imediata pela primeira vez em seis anos. Essa situação, contudo, não passa de mera obrigação na visão da torcida, que sempre espera um time competindo em alto nível.

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Internamente, a expectativa da diretoria é por mais um passo de consolidação do projeto implantado em janeiro de 2020. Só que, em teoria, o Brasileirão será muito mais disputado em 2023.

O retorno de quatro campeões nacionais – Cruzeiro, Grêmio, Bahia e Vasco – turbinados com dinheiro de suas SAFs (com exceção ao Tricolor gaúcho) dá a medida dessa dificuldade extra. Mineiros, baianos e cariocas, por exemplo, lideram as listas de reforços, enquanto os gremistas acertaram com a estrela uruguaia Luís Suárez.

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Nesse cenário, como o Coritiba deve competir e o que esperar do Coxa em 2023?

Reformulação de elenco

O vestiário coxa-branca terá muitas caras novas em 2023. Mais de 15 jogadores não renovaram com o clube para a próxima temporada, incluindo nomes experientes como o meia Robinho, o atacante Léo Gamalho, o lateral Egídio e o zagueiro Luciano Castán.

O treinador também não é o mesmo. Depois de demitir Gustavo Morínigo em agosto, o Coxa optou por não prolongar a estadia de Guto Ferreira, que comandou o time na permanência na Série A.

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O escolhido para recomeçar o trabalho foi o português António Oliveira, que replicou feito similar com o Cuiabá em 2022. Junto com ele, o Coxa anunciou o atacante William Pottker e o meio-campo Junior Urso, que retorna para o Coxa após nove anos.

O atacante Rodrigo Pinho, do Benfica, e o lateral-esquerdo Victor Luís também já têm acordos e vão reforçar o Alviverde em 2023.

Junior Urso retorna ao Coxa após dez anos

Campeonatos

No cenário local, o maior campeão paranaense, com 39 títulos, obviamente vai lutar para conquistar sua 40ª taça estadual. É o objetivo traçado para o ano, assim como alcançar pelo menos a terceira fase da Copa do Brasil, torneio que é visto com especial importância devido ao bônus por passagem de etapas.

No Brasileirão, a meta é ficar entre os 12 primeiros colocados, no mínimo. Não sofrer com risco de rebaixamento, como aconteceu em 2022, e desta vez alcançar uma vaga em torneio continental, alvo não atingido neste ano.

Diferença financeira e SAF

Tudo isso, claro, terá de ser colocado em prática com um fator em mente: o Coritiba seguirá com uma das menores folhas salariais da Série A e também com poder de compra de jogadores menor do que a maioria dos rivais de divisão.

Ou seja, a velha máxima do ‘fazer mais com menos’. Ao mesmo tempo, a diretoria também tem a expectativa de fechar a venda da SAF coxa-branca. Em dezembro, o presidente em exercício Glenn Stenger afirmou que a busca por um comprador não havia chegado nem na metade do processo ainda.

Mas o processo tende a acelerar em 2023 e pode ser concluído até o fim da temporada. O clube já definiu claramente seu valuation – termo de origem inglesa que significa avaliação de empresas –, falta encontrar o parceiro certo que ajude a diminuir a diferença financeira entre os adversários da elite.

Coritiba tem interessados em sua SAF.
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