Série B

Técnico do Coritiba fala sobre pressão e proximidade com a zona do rebaixamento

Fábio Matias, técnico do Coritiba.

Depois do quinto jogo sem vencer na Série B, o Coritiba está a três pontos do Z4, no pior desempenho na divisão nos pontos corridos. No fim do jogo, marcado por protestos, contra o Mirassol, nesta sexta-feira (19), no Couto Pereira, as críticas se voltaram ao técnico Fábio Matias,que falou sobre a pressão.

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Desde antes da bola rolar, fora do estádio, a torcida coxa-branca protestou contra a SAF do clube e contra os dirigentes do departamento de futebol, Paulo Autuori e William Thomas. Com a derrota no Couto, a segunda na competição,o Alviverde está há três partidas sem vencer em casa.

Matias, no entanto, afirmou que não está “olhando para baixo” da classificação. Segundo ele,a equipe tem que se preocupar com a parte de cima.

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Em nenhum momento a gente está olhando para baixo da tabela. Estamos olhando para cima e vai continuar olhando para cima da tabela para buscar resultado. Hoje, temos que ter foco jogo a jogo”, disse.

Em sete jogos no comando alviverde, Matias tem uma vitória, três empates e três derrotas. Um aproveitamento de 28,5%.

Técnico fala sobre pressão da torcida do Coritiba

Torcida do Coritiba protestou no Couto.

Em um jogo repleto de manifestações e indignação por parte da torcida, depois do gol levado pelo Coxa, no segundo tempo contra o Mirassol, as críticas se viraram contra o técnico. Da arquibancada, era possível ouvir um coro pedindo a saída de Fábio Matias.

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+ Torcida do Coritiba faz protesto em frente ao Couto Pereira: “É a pior SAF do Brasil”

Em sua primeira equipe profissional como técnico efetivo, ele falou sobre a pressão que passou no estádio do Coritiba.

Eu não vejo isso como novo, estou há muitos anos me preparando para estar à frente [de uma equipe profissional]. É óbvio que a gente fica chateado, a gente entende o torcedor. Às vezes isso passa um pouco do limite. Não aqui dentro do campo, aqui é normal”, afirmou.

Matias destacou que a cobrança dentro de campo é natural, mas ressaltou as atitudes fora das quatro linhas, que possam se tornar algo “pessoal”.

O problema é quando as coisas passam fora das quatro linhas e vem para uma questão pessoal. A gente tem que ter esse discernimento do que é dentro e fora do campo. Eu não vejo isso como pressão. Quem não quer pressão, fica em casa. O torcedor tem todo o direito. A pressão sempre vai ter”, comentou o treinador.

No próximo jogo, o Coxa enfrentará o líder da Série B, o Santos, fora de casa, nesta segunda-feira (22). O Alviverde segue em busca da primeira vitória longe do Couto, mas agora em um cenário muito mais complicado.

Depois de perder dois e emapatas três jogos, a equipe está a seis pontos do primeiro time no G4, o Novorizontino. Com 20 pontos, o Coxa é o 11ª na tabela e nem sequer conseguiu entrar na zona de acesso desde a primeira rodada.

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