Brasileirão

Coritiba sofre três gols pelo terceiro jogo seguido e tem a segunda pior defesa

Coritiba tem a segunda pior defesa do Brasileirão

O Coritiba sofreu três gols pela terceira partida seguida e tem a segunda pior defesa do Brasileirão, com 42 gols sofridos. Nos últimos cinco jogos – cinco derrotas -, a rede balançou 14 vezes contra o Coxa.

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+ Confira a tabela e os próximos jogos do Coritiba no Brasileirão

O problema defensivo se arrasta desde o início da competição. O ponto alto foi a goleada de 5 a 1 sofrida para o Grêmio, que culminou na saída de Zago. A equipe chegou a evoluir no setor com a chegada de Thiago Kosloski e não levou gol diante de Cruzeiro e Fluminense. Porém, a defesa voltou a falhar e o time tem média de dois gols sofridos por jogo. Se mantiver os números, o Coritiba chegará ao fim da Série A com 76 gols sofridos e superará os dados do Brasileirão 2022, quando sofreu 60 gols em 38 rodadas.

O UmDois Esportes elenca pontos que podem explicar os péssimos números defensivos:

Mudanças constantes na zaga

Kuscevic é o zagueiro que mais atuou no Brasileirão 2023 pelo Coxa

Ao todo, foram oito zagueiros utilizados – além de Victor Luis improvisado -, dois sistemas táticos e 13 formações diferentes ao longo do campeonato. Kuscevic e Henrique foi a dupla mais utilizada – foram oito jogos.

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Bruno Viana, Chancellor e Vilar, por exemplo, já deixaram o clube. Thiago Dombroski está perto de ser negociado. Reynaldo estreou diante do Fortaleza. O clube ainda tem Mauricio Antonio, contratado recentemente, e Thalisson Gabriel, da base, que ainda não atuaram no Brasileirão.

Erros individuais

O Coxa também tem convivido com vários erros individuais que têm resultado em chances de gols para o adversário. Diante do Fortaleza, o pênalti cometido pelo atacante Robson e o frango do goleiro Gabriel na cobrança de falta de Marinho são exemplos.

Na rodada anterior, pênalti cometido por Marcelino Moreno no primeiro gol e bola perdida por Liziero no meio campo, quando tinha opções de passe, no gol de Gerson. São sequências de falhas que desestabilizam o sistema defensivo.

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Lado direito

Natanael não vive boa temporada

O lado direito do Coxa é outro ponto negativo. Os jovens Natanael e Diogo Batista ainda apresentam dificuldades defensivas. A torcida do Coritiba, inclusive, já perdeu a paciência com o primeiro, que está em sua terceira temporada como titular.

Batista, que tem 20 anos, ganhou chances como titular contra Corinthians e Flamengo, mas ainda precisa de mais tempo para adaptação em uma Série A – e tempo é o que o Coxa não tem. Contra o Fortaleza, Hayner estreou e pode ser a solução para uma melhora no setor.

Adversários

Claro que não dá para esquecer dos adversários. No período em que melhorou defensivamente, o Coxa enfrentou times com pouco poderio ofensivo: América-MG, Goiás, Cruzeiro e Fluminense – este sem seu principal artilheiro Cano.

Nesta sequência de cinco derrotas, com 14 gols sofridos, foram duelos contra times da parte de cima da tabela e com ataques potentes – como Botafogo e Flamengo. Apesar disto, ainda não justifica número alto de bolas na rede. Se quiser evitar a queda, o Coritiba precisará começar urgentemente pelo ajuste de sua defesa.

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