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Sócios do Coritiba rejeitam novo estatuto; veja como foi votação

Sócios do Coritiba rejeitam novo estatuto; veja como foi votação

Sócios do Coritiba reprovaram novo estatuto

Os associados do Coritiba rejeitaram, por maioria, a aprovação do novo estatuto do clube. A votação aconteceu nesta terça-feira (10), em Assembleia Geral feita de forma remota.

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A principal mudança nessa atualização do estatuto seria a diminuição dos membros para o Conselho Deliberativo. A redução seria de 160 para 120 conselheiros – confira a íntegra da proposta aqui.

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No entanto, 3.135 sócios foram contrários (80,95%) e 706 favoráveis (18%), além de 19 votos nulos e 13 brancos. Com isso, foi registrada a participação de 3.873 sócios.

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“Não foi aprovado. Diante deste resultado, vamos fazer a convocação do Conselho Deliberativo para que possa avaliar e apresentar os próximos passos que o clube deverá seguir neste processo de reformulação”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Jamil Ibrahim Tawil Filho após o anúncio do resultado da votação.

A última atualização do estatuto do Coritiba aconteceu em 2012, mas a venda da SAF alviverde prevê a reforma estatutária. Vale lembrar que a Treecorp Investimentos SA comprou, em 2013, 90% do Coxa por cerca de R$ 1,1 bilhão.

Votação do novo estatuto teve disputa judicial no Coritiba

No fim de agosto, três torcedores do Coritiba haviam conseguido uma liminar na 12ª Vara Cível de Curitiba que pedia a convocação de novas eleições. 

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A liminar havia sido concedida pela juíza Carolina Marcela Franciosi Bittencourt, da 12ª Vara Cível de Curitiba, e a votação da atualização estatuária foi cancelada.

Segundo Daniel Victor Azevedo, Paulo Cesar Aguiar Beraldo Filho e Weslley de Souza Jaques Pereira, o clube deveria ter tido novas eleições para os Conselhos Administrativo e Deliberativo em dezembro do ano passado.

Além disso, eles apontavam que os ocupantes dos conselhos atualmente não são legítimos, o que tornaria a Assembleia Geral também ilegítima.

No entanto, o Coritiba conseguiu um recurso que suspendeu a liminar. Em decisão da desembargadora Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes, a magistrada apontou que os atos praticados pela associação estão todos em consonância com o estatuto atual do Coxa, “inexistindo ilegalidade”. Diante desse cenário, o Coxa remarcou a votação para hoje.

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