Futebol

Retrospectiva 2022: Coritiba termina em alívio e com torcida como protagonista

Coritiba x Flamengo registra mais de 32 mil pagantes

Coritiba | Como resumir o 2022 do Coxa? Pelo bom início, quando chegou a frequentar o G4 do Brasileirão – reforçado por uma grande expectativa em torno do retorno à elite – a temporada foi decepcionante.

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Ao mesmo tempo, pela capacidade de recuperação no campeonato, sempre empurrado pelas arquibancadas do Couto Pereira, o torcedor coxa-branca também pode dizer que o sentimento pela permanência na Série A foi de puro alívio.

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É muito pouco para um clube da história como a do Alviverde, mas pela primeira vez desde 2016 o time conseguiu evitar o descenso à Série B. O título do Paranaense foi a conquista possível, mas nem por isso deixou de ser comemorada. Relembre como foi o ano do Coxa:

O Coritiba é o atual campeão paranaense.

Paranaense

Depois de quatro anos, o Alviverde voltou a conquistar o título estadual, o 39º de sua história. Treinado pelo paraguaio Gustavo Morínigo, a equipe evoluiu durante a competição e, com bom futebol, empolgou a torcida.

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Na primeira fase, terminou na segunda colocação, mas somou os mesmos 21 pontos do líder Operário. Depois, nas quartas de final, passou pelo Cianorte com o placar agregado de 4 a 0.

Na semifinal, venceu o Athletico na Arena da Baixada com dois gols de Alef Manga – a vaga na final foi consolidada com um empate no Couto Pereira.

Na decisão, o Coxa bateu duas vezes o Maringá, ambas de virada – 2 a 1, fora, e 4 a 2, em casa – para levantar a taça Renato Follador no Alto da Glória.

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Santos eliminou o Coxa na terceira fase da Copa do Brasil.

Copa do Brasil

O time não alcançou o objetivo traçado para a competição, que era chegar ao menos às oitavas de final, e parou na terceira fase, eliminado pelo Santos.

Apesar de um grande domínio e inúmeras chances perdidas na partida de ida, no Couto, o Coxa só conseguiu fazer 1 a 0 no Peixe. Resultado insuficiente para avançar no mata-mata. Na Vila Belmiro, os donos da casa impuseram sua força e venceram por 3 a 0.

Bahia de Feira e Pouso Alegre haviam sido eliminados nas fases anteriores. O primeiro rival caiu derrotado por 5 a 2, enquanto o segundo só foi batido nos pênaltis.

Morínigo não permaneceu no Coxa

Coritiba no Brasileirão

29 de maio, oitava rodada do Brasileirão. Com a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, em casa, o Coxa entra no G4 do campeonato. Até então, a campanha era de quatro triunfos, um empate e três derrotas.

O jogo foi o auge do time na temporada. Já sem o volante Andrey, lesionado, a equipe de Gustavo Morínigo perdeu força no campeonato e passou a flertar com a parte de baixo da tabela – e posteriormente com a zona de rebaixamento.

O técnico paraguaio foi demitido em agosto, depois da janela de contratações de atletas, que trouxe nomes como Chancellor, Bruno Gomes e Jesús Trindade. A principal cobrança era quanto à incapacidade de vencer longe do Couto Pereira, algo que só aconteceu contra o Juventude, na 35ª rodada.

O substituto no comando do time, Guto Ferreira, também dependeu da força do Alto da Glória para conseguir salvar o Coxa. O alívio foi concretizado com duas rodadas de antecedência, com um triunfo sobre o Flamengo.

No fim das contas, a vaga na Sul-Americana, objetivo traçado para a temporada, ficou a uma vitória de distância.

Guto Ferreira, ex-técnico do Coritiba

Mudança para 2023 no Coritiba

Após o fim da temporada, já em dezembro, a diretoria do Coxa surpreendeu ao anunciar a demissão do técnico Guto Ferreira, responsável por comandar o time nas últimas 16 rodadas do Brasileiro.

Com Guto, o time teve 41,67% de aproveitamento – 16 jogos, seis vitórias, dois empates e oito derrotas – e conseguiu garantir a permanência na elite com duas rodadas de antecipação.

O escolhido para começar o projeto do próximo ano foi o português António Oliveira, que estava no Cuiabá e que treinou o rival Athletico em 2021.

Alef Manga comemora gol pelo Coritiba

Personagem do Coritiba

Não há outro nome. Ninguém chamou mais a atenção do que Alef Manga no Coritiba em 2022. Amado e odiado pela torcida (que chegou a jogar pipoca no jogador), capaz de lances de Pelé ou de inacreditáveis gols perdidos, o atacante foi crucial para que o Alviverde se recuperasse no Brasileiro.

Foram nove gols e cinco assistências ao todo, sendo quatro tentos e três passes nas dez últimas rodadas do campeonato. Manga não só renovou contrato até o fim de 2024, como o clube investiu R$ 2 milhões para comprar 50% dos diretos econômicos do camisa 11.

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