Além de quebrar o jejum de 10 partidas sem vitórias, o Coritiba tem a missão de não sofrer gol do Vasco. O duelo será nesta quinta-feira (11), às 19h, no Couto Pereira, pela quinta rodada do Brasileirão.
Os problemas defensivos do time são evidentes. Neste período do jejum, o Coxa já sofreu 22 gols – antes tinha só quatro sofridos em 11 partidas na temporada. A média atual é de 2,2 gols sofridos por jogo.
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A equipe alviverde, inclusive, sofreu três gols de seis adversários: Operário, Cascavel, Sport, Flamengo, Fortaleza e Bahia (este no último domingo (7), pela quarta rodada). Nestes 10 jogos, só diante do Cascavel pelo duelo de volta das quartas de final, empate por 0 a 0, a defesa não foi vazada.
O clube sofreu com erros individuais e coletivos nos gols – ambos vistos, inclusive, diante do Tricolor baiano. O sistema defensivo também mudou bastante no período citado. Primeiro, com António Oliveira, a equipe atuava com uma linha de quatro defensores. Depois, com a chegada de Antônio Carlos Zago, o time passou a ter três zagueiros.
Bruno Viana, Kuscevic, Henrique, Márcio Silva, Jhon Chancellor, Vilar e até Victor Luis (improvisado) já atuaram por ali. Dos jogadores da posição disponíveis no elenco, só o jovem Jean Pedroso não foi utilizado.
Se olharmos, por exemplo, o investimento do clube para a zaga, foram R$ 6,2 milhões pagos por Kuscevic e R$ 8,2 milhões por Bruno Viana. Pelos números ruins da defesa, dá para dizer que ambos ainda não corresponderam aos valores altos pagos.
Para evitar que Coritiba atinja a pior sequência de sua história, o técnico Zago cntinua tentando ajustar a defesa. O treinador já disse que deve manter o sistema com três zagueiros. Não ter a defesa vazada, é início para uma melhora da equipe que está na vice-lanterna do Brasileirão, com apenas um ponto.
A semana, inclusive, será pesada. Depois do Vasco, o Coxa encara o rival Athletico no clássico, no domingo (14), às 18h30, na Arena da Baixada, pela sexta rodada. O Atletiba terá as duas torcidas no estádio.